Picciani e Albertassi pedem licença da Alerj
Presidente da Casa comunicou que ficará ausente até fevereiro
Após ser preso e passar menos de 24 horas na cadeia, opresidentedaAssembleia Legislativa do Rio, Jorge Picciani (PMDB), divulgou nota, ontem, comunicando que vai tirar licençadomandatoequesódeveretornar em fevereiro. No fim da tarde, olíderdogovernonaAlerj,Edson Albertassi (PMDB), afirmou que também pedirá licença.
Picciani nega que a decisão ocorraporcontadapressãodedeputadosaliados.Amaioriados39 parlamentaresquevotoupelasolturadePicciani,AlbertassiePaulo Melo(PMDB)pressionaparaque otrioseafastedasfunçõesdaAlerj. Oobjetivoseria“preservar”oambiente da Casa. “Não tem nada a vercomisso.Voucuidardaminha empresa. Entro com o pedido de licença na segunda. Ela terá validade até 31 de dezembro. Como janeiro tem recesso parlamentar, voltareiàAlerjemfevereiro”,disse Picciani,quenãoreceberásalárioe benefíciosduranteoafastamento.
O Ministério Público do Rio entrou com um mandado de segurança, com pedido de liminar, requerendoquesejaanuladaavotação que libertou Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi. O órgãopede,ainda,quesejarealizada uma nova sessão para decidir sobre as prisões dos acusados na operação CadeiaVelha.
Deacordocomopedido,opresidente em exercício da Casa durante a sessão, Wagner Montes (PRB), e a mesa diretora da Assembleia Legislativa ignoraram os “princípios mais basilares do Estado Democrático de Direito” ao vedarem o “livre acesso de cidadãos fluminenses às galerias da Assembleia”, de forma a camuflar a sessão pública.
Wagner Montes, que comentou a sessão, comentou o pedido do MP, através de sua assessoria: “Determinarei a apuração do ocorrido,acomeçarpelaconvocaçãodamesadiretora.Senecessário será instaurada uma sindicância”.