Atleta é executado
Prata no Pan do Rio, em 2007, leva tiro em boate
Oatleta colombiano Edwin Mosquera, do levantamento de peso, foi assassinado dentro de uma boate localizada no município de Palmira, em seu país natal. Segunda autoridades locais, o medalhista de prata nos Jogos Panamericanos de 2007 foi baleado por um homem com quem havia discutido pouco antes da tragédia.
O secretário de governo da cidade de Palmira, Carlos Zapata, afirmou à agência AFP que o homem, não identificado, deixou a boate após a briga com o atleta e depois retornou ao local com arma para efetuar os disparos. Edwin Mosquera foi baleado duas vezes, uma na cabeça e outra na perna.
Zapata diz que o governo está oferecendo 3,3 mil dólares, cerca de R$ 10,7 mil, para quem fornecer qualquer informação sobre o paradeiro do homem que matou o esportista. “Nós temos alguns vídeos de uma câmera de segurança que, certamente, também vão nos ajudar a capturá-lo”, afirmou o secretário.
Vaga em cima da hora
A Federação Colombiana de Levantamento de Peso usou seu perfil no Twitter para lamentar a morte do atleta: “O levantamento de peso está de luto. Edwin Mosquera, destacado atleta que, nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro representou a Colômbia, morreu. As nossas mais sentidas condolências a familiares e amigos”.
Edwin Mosquera participava das competições de levantamento de peso na categoria até 69 quilos, na qual foi prata no Pan do Rio. No ano passado, conquistou vaga para os Jogos Olímpicos, que também foram realizados na cidade carioca, na reta final da competição, com a lesão de Francisco Mosquera, e terminou em 15º, entre 21 competidores.
Limpar, cozinhar e, sobretudo, não falar absolutamente nada: esses eram os preceitos de um “curso de moral para mulheres”, que as autoridades chinesasacabaramsuspendendodepois da divulgação de um polêmico vídeo com uma de suas aulas.
“Asmulherestêmquefalarmenos,limparmaisesecalar”,assegura uma professora a um grupo de estudantes,novídeoquesetornou viral nas redes sociais.
“As mulheres não deveriam se esforçar para subir na escala social, e sim ficarem sempre no nível mais baixo”, continua, em um curso organizado na cidade de Fushun, no nordeste do país.
“Se você encomenda comida ao invés de cozinhá-la, está desobedecendo as regras das mulheres”, afirma depois um instrutor.
Essas aulas começaram em 2011 por iniciativa da“Associação de Pesquisa sobre a Cultura Tradicional de Fushun”. As imagens causaramgranderevoltanasociedade civil chinesa.“É a escravidão paraasmulheres,nãoamoralpara asmulheres”,critica,revoltado,um internauta na rede social Weibo.
A Prefeitura de Fushun assinalou que as aulas começaram
PROFESSORA DIZIA QUE A MULHERADA
DEVERIA LIMPAR MAIS E FALAR MENOS
sem o aval das autoridades e, portanto, seriam suspensas, informou a agência oficial Xinhua. Ainda de acordo com a agência, foram abertas filiais do curso em outras três cidades do país.