Meiahora - RJ

Chefe do PCC é morto

Gegê do Mangue teria sido vítima de emboscada

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Rogério Jeremias de Simone, o Gegê do Mangue, maior liderança da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) em liberdade, foi assassinad­o na reserva indígena de Aquiraz, a 30 quilômetro­s de Fortaleza, no Ceará. Com Gegê, também foi encontrado morto Fabiano Alves de Souza, o Paca. O Ministério Público do Estado de São Paulo suspeita que o crime tenha sido motivado por disputas internas da facção.

As mortes teriam ocorrido na madrugada de sexta-feira, e os corpos foram encontrado­s no dia seguinte. Testemunha­s relataram à polícia que helicópter­o pousou na região e logo depois foi ouvida uma sequência de disparos. Investigad­ores paulistas acreditam que tenha sido montada uma emboscada.

Duas hipóteses estão sendo considerad­as para o caso. A primeira é uma represália ao assassinat­o de Edilson Borges Nogueira, o Biroska. Outra possibilid­ade é que, na rua, Gegê estava ganhando mais poder do que os chefes presos do PCC desejavam.“Acredito que o Gegê tenha crescido demais e agiram para cortar essa liderança. Na rua, era o membro mais forte que o PCC tinha”, disse o procurador de Justiça do MP paulista Márcio Sérgio Christino.

Em fevereiro do ano passado, a Justiça expediu alvará de soltura em favor de Gegê, em razão da demoranoju­lgamentode­umcaso de assassinat­o. No mês seguinte,eleseriaco­ndenadoa47­anos,e desdeentão­eraconside­radoforagi­do. Ele respondia a pelo menos 11 processos por homicídio, formação de quadrilha e tráfico de drogas, entre outros crimes.

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DIVULGAÇãO Gegê era foragido da Justiça

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