Morto em arrastão
Militar do Exército é assassinado a caminho do quartel e deixa esposa grávida
OsegundosargentodoExército Bruno Albuquerque Cazuca, de 35 anos, foi morto a tiros por assaltantes que fizeram um arrastão na Estrada Rio-São Paulo, na altura de CampoGrande,naZonaOestedoRio, porvoltadas5hdeontem.Segundo as investigações, o militar dirigiaseucarroefoiassassinadoapós reagiràabordagemdosbandidos.
A Polícia Militar informou queocrimefoipróximoaoquartel da Marinha e antes do Viaduto Oscar Brito. Outros três motoristas que passavam pelo local também foram assaltados. Um inquérito foi instaurado pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH-Capital). Uma das hipóteses para o crime é que a vítima tenha sido morta após os criminosos perceberem que se tratava de um militar, ao verem sua farda no banco traseiro do carro.
A mulher do militar está grávida do terceiro filho do casal. Ao saber do ataque ao marido, ela foi até o local do crime, passou mal e precisouseramparada.Umprimo de Bruno, que pediu para não ser identificado, contou que ele morava em Campo Grande e ia, sozinho no carro, para o Centro de InstruçãodeOperaçõesEspeciais, onde era lotado, em Niterói.
“Aindanãoconseguimossaber se ele realmente reagiu ao assalto, masumfuncionáriodaUniversidadeFederalRuraldissequeoviu entrando em luta corporal com um dos assaltantes. Esse funcionário foi uma das vítimas do arrastãoedirigiaumacaminhonete dauniversidade,quefoiroubada”, relatou o primo de Bruno.
O funcionário da Rural, que também não quis se identificar, informou que mais de dez tiros foram disparados contra o sargento e os bandidos saíram gritando que matam as vítimas que reagem. Ele acrescentou que pelo menos 10 criminosos, em dois carros, participaram do arrastão.
Até o início da noite de ontem, afamíliadeBrunoaindaesperava a liberação do corpo no IML.