Vaidade gera fortunas
Brasil é segundo em cirurgias plásticas. Setor rende R$ 34,5 bilhões no mundo
Abusca pelo corpo perfeito provocou uma alta de 8% no setor de cirurgias plásticas no mundo, movimentando R$ 34,5 bilhões, em 2017, segundo um levantamento da organização especializada ‘InternationalMasterCourseofAgeingSkin’ (IMCAS). Os dados, divulgados no último congresso mundial da entidade,quefoirealizadoemParis,mostraquecincopaíses—EstadosUnidos(1,4milhãodecirurgias por ano), Brasil (1,1 milhão), Japão, Itália e México — concentram41%dosgastoseinvestimentos em cirurgias. Com 85,6%, as mulheres são as que mais procuram os procedimentos.
“Há um forte dinamismo nesse setor, em uma conjuntura econômica difícil em várias regiões”, destacou o relatório.
O volume de negócios do setor inclui as vendas de equipamentos médicos e produtos utilizados para modificar a aparência corporal, como os lasers (para a depilação definitiva, entre outros), os compostos farmacêuticos, as toxinas (o famoso botox), implantes mamários, entre outros. Para 2018, o IMCAS estima que o mercado vá alcançar os R$ 37,2 bilhões. Ainda de acordo com essas previsões, o setor terá duplicado seu volume de negócios entre 2014 e 2021.
A Associação Profissional de Cirurgiões Plásticos dos EUA (ASAPS)avaliaqueosamericanos gastaram, em tudo que é relacionado a beleza, até R$ 56,7 bilhões em 2016, uma alta de 11% em relaçãoaoanoanterior.“Ademanda émaiordoquenunca”,disseopresidente da entidade, Renato Saltz.