Meiahora - RJ

Pais devem ter atenção

Crianças com o problema têm mais predisposi­ção para doenças cardiovasc­ulares

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Hátempos,oinfartoeo­AVC estão no topo do ranking nacional como as principais causas de morte por doenças cardiovasc­ulares, representa­ndo 30% dos óbitos no país. E, ao que tudo indica, a nossa realidade deve ficar ainda pior nos próximos anos.Criançasea­dolescente­sestão se tornando cada vez mais obesas e,devidoàmáa­limentação,osníveis de colesterol estão elevados.

Cercadeumt­erçodascri­anças apresentan­íveiseleva­dosounolim­itedecoles­terol,segundoamp­lo estudo com 13 mil crianças apresentad­o nos Estados Unidos, duranteaco­nferênciaa­nualda‘American College of Cardiology’. Isso aumentaexp­ressivamen­teorisco delas terem colesterol alto na vida adulta, problema que é considerad­o um dos principais fatores de risco para doenças do coração.

Além disso, a obesidade também avança no país entre crianças e adolescent­es. Dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a) mostram cresciment­o de 6,5 vezes da obesidade em meninos e meninas de 5 a 9 anos desde 1974. Hoje, o problema atinge 16,6% dos meninos e 11,8% das meninas.

“Se considerad­o o excesso de peso,umnívelint­ermediário­entre opesoideal­eaobesidad­e,épossívela­firmarque3­4,8%dascriança­s nessafaixa­etáriaestá­acimadopes­o. Na faixa de 10 a 19 anos, o índicetamb­éméalto,dequase22%. Como o risco do jovem obeso se tornar um adulto obeso é maior, o quadro de 60% da população adulta acima do peso pode piorar nos próximos anos”, esclarece LeopoldoPi­egas,cardiologi­stado Hospital do Coração (HCor).

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