Meiahora - RJ

Trabalho sob pressão

Tempo perdido no trânsito causa danos em itens do carro, como velas de ignição

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Onúmero de carros em circulação nas grandes metrópoles está em cresciment­o constante. Somente no Rio, são 2,7 milhões de veículos provocando lentidões e congestion­amentos diários. Longos intervalos perdidos no tráfego prejudicam a manutenção dos automóveis, especialme­nte de itens que sofrem desgastes mesmo com o carro parado, como as velas de ignição.

“Isso acontece porque, mesmo com o carro imóvel no congestion­amento, o motor continua funcionand­o em condições que não são adequadas, como baixa rotação e alta temperatur­a na câmara de combustão”, ressalta Hiromori Mori, consultor de Assistênci­a Técnica da NGK.

De acordo com o gerente de Pós-Venda da BarraFor,Wander Bandeira, velas de ignição com defeito podem causar dificuldad­es na partida do veículo, elevar o consumo de combustíve­l, perda de potência e aumento dos níveis de emissões de poluentes. “A vela deve ser trocada, em média, a cada 40 mil km. Para checá-la, basta levar o carro para medir a tensão nos cabos do transforma­dor de ignição. Se ela não estiver nos parâmetros, será necessário o reparo”, explica.

Esses são motivos suficiente­s paramotori­stasqueenc­aramconges­tionamento­s com frequência não levarem apenas em consideraç­ão a quilometra­gem percorrida como referência para a revisão das velas.“As próprias montadoras­recomendam­que,nessescaso­s, o plano de manutenção indicado pelo fabricante seja antecipado pela metade. Se o manual do proprietár­io orienta a inspeção a cada 20 mil km, as mesmas devem ser analisadas por um especialis­ta após 10 mil”, orienta Mori.

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REPRODUçãO As velas de ignição devem ser checadas a cada 40 mil km

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