Barrados por Trump
Decreto proíbe entrada de cidadãos de sete países
ASuprema Corte dos Estados Unidos validou ontem, por cinco votos a favor e quatro contra, o decreto anti-imigração do presidente Donald Trump, que proíbe a entrada em território americano, em caráter permanente, de cidadãos de sete país, dos quais cinco são de maioria muçulmana. A medida polêmica foi alvo de tensa batalha judicial e sua aprovação é uma vitória do governo Trump.
O decreto, a terceira versão de texto sancionado por Trump uma semana após sua posse, barra a entrada de cerca de 150 milhões de pessoas, oriundas de Iêmen, Síria, Líbia, Irã, Somália, Coreia do Norte e Venezuela. Os opositores, que o presidente americano chama de “histéricos”, denunciam que o decreto é antimuçulmano.
Desde sua chegada à Casa Branca, Trump alega ser sua prerrogativa restringir o acesso aos EUA, se considerar necessário, em nome da segurança nacional. Ele afirma que o objetivo é impedir a entrada de “terroristas estrangeiros”.
Desde os atentados de 11 de setembro de 2001, os ataques mais graves registrados no país foram cometidos por americanos, ou por pessoas procedentes de países que não foram incluídos no decreto.
A terceira versão do decreto, assim como as anteriores, foi alvo de duras batalhas nos tribunais. O texto sancionado em 24 de setembro foi suspenso em 17 de outubro por um juiz do Havaí. Uma corte de Maryland também bloqueou a medida. Durante a campanha, Trump defendeu que muçulmanos fossem proibidos de entrar nos EUA.
A LESTÁTUA de madeira de São Jorge (acima), do século XVI, da Igreja de São Miguel deEstela,Espanha,sofreuuma restauração malsucedida. A associação de restauradores da Espanha lamentou a “pavorosa ausência de formação prévia” dos responsáveis. Em 2012, o afresco “Ecce Homo” (ao lado), em Borja, Espanha, foi “restaurado” por uma fiel.