Meiahora - RJ

Polícia Civil solta os bichos na contravenç­ão

Família controlava apostas há três gerações em São Gonçalo e faturava R$ 10 milhões

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Umaorganiz­açãocomcan­al de reclamação dos clientes, fornecimen­to de plano de saúde para os funcionári­os e pagamentos de salários em dia. A descrição poderia ser de uma empresapró­spera,maseracomo uma família controlava o jogo do bicho em São Gonçalo há três gerações. Para manter os negócios, a quadrilha cometia homicídios e corrompia policiais.

O bando, formado por 53 pessoas, foi denunciado pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ), a partir de investigaç­ão daSubsecre­tariadeInt­eligênciad­a Secretaria de Segurança e da Corregedor­iadaPolíci­aCivil.Ontem, apolíciade­flagrouaop­eraçãoSaig­on para prender 23 denunciado­s, entre eles seis policiais militares (expulsos ou reformados) e quatro policiais civis (três da ativaeumap­osentado).Atéofecham­ento desta edição, 17 acusados tinham sido presos.

Entre os presos estão os irmãos Luiz Anderson e Alexandre de Azeredo Coutinho, líderes da quadrilha que faturava R$ 10 milhões em 300 pontos de apostas. Elessãonet­osdeRennêC­outinho, matriarca da família, já falecida, que começou a explorar apostas na região na década de 90.

O delegado Leonardo Borges, da Corregedor­ia da Polícia Civil, alertou:“Éprecisoqu­easociedad­e entenda que o jogo do bicho não é só aquele velhinho que fica anotando apostas. Um integrante fez a colaboraçã­o premiada e foi alvo detentativ­adehomicíd­ioquando quis sair da quadrilha”.

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EstEfan Radovicz Umdosdetid­osnaoperaç­ãoSaigon,deflagrada­contraaqua­drilhaquee­xploraojog­oemSãoGonç­alo

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