Valdir vai comandar o Vascão contra o Ceará
Edmundo quer o dele
Enquanto avalia os nomes de diversoscandidatosatécnico do Vasco que são oferecidos diariamente, a diretoria resolveu manter o interino Valdir Bigode no comando do time até o jogo de segunda-feira, contra o Ceará, em São Januário.
Até hoje, sempre na condição de interino, Valdir dirigiu o Gigante da Colina em três jogos: dois empates (0 a 0 Botafogo em 2017 e 1 a 1 Cruzeiro em 2018) e umavitória(1a0Fluminenseem 2017).Apesardealgunsjogadores pedirem a efetivação do Bigode, a cúpula do clube entende que o ex -artilheiro ainda é‘cru’para pegar o time em um momento tão turbulento, dentro e fora de campo.
Ontem, o nome de Alberto Valentim, ex-Palmeiras e Botafogo, clube pelo qual conquistou o Carioca deste ano justamente sobre o Vasco, começou a ser ventilado na Colina.
Mas, apesar de ser uma opção jovem e barata, a postura enérgica — às vezes, também exagerada—dotécnicoàbeiradocampo nos seguidos clássicos com o Vasco causaram má impressão e um pouco de resistência entre os dirigentes do clube.
JorginhoacreditanoBigode
Convidado do programa Seleção Sportv, Jorginho, demitido no começo da semana, falou pela primeira vez sobre sua saída. O tetracampeão de 1994 acha que Valdir tem condições de melhorar a equipe.
“Se apostaram no Bigode, vai dar certo. É um cara carismático”, disse Jorginho, que demonstrou certa mágoa pela interrupção do trabalho após dez jogos (quatro vitórias,umempateecincoderrotas).“No jogo contra o Bahia (vitória por 2 a 0) tive que pagar uma conta que não era minha (na partida de ida da Copa do Brasil, na derrota por 3 a 0, o técnico era Zé Ricardo, hoje no Botafogo).OVasco se encontra num momento de pressão,discussãodepessoas,eissocainotreinador.Tiveoprazere a honra de trabalhar com o presidente (Alexandre Campello),mas os resultados foram determinantes para a saída precoce”, disse. Em função de uma dívida com o ex-atacante Edmundo, que atualmente é comentarista de futebol, o Vasco teve as suas contas bloqueadas. O pedido de penhora do Animal foi aceito pela Justiça, referenteaumacordoparaopagamento de R$ 3,2 milhões, que deixou de ser cumprido. O Gigante da Colina irá recorrer da decisão. O clube e o jogador chegaram a um acordo em março de 2015, depois de uma ação trabalhista impetrada por Edmundo em 2001 — o valor original a ser quitado era de R$ 2,7 milhões. O Vasco alega que o débito com o ex-jogador deixou de ser pago na gestão passada. Ou seja, na administração de Eurico Miranda.
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