‘Quero ajudar o Vasco’
Fabrício desabafa e diz que mulher e filho não vão a São Januário
Em campo, quando as coisas não dão certo para o Vasco, umdosnomesqueatorcida tem na ponta da língua para criticaréFabrício.Lateral-esquerdode origem,eletemsidoimprovisado no meio e se transformou em um dos‘bodes expiatórios’.
Autor do cruzamento para o gol de Pikachu contra o Cruzeiro, o primeiro na vitória do Gigante da Colina por 2 a 0, domingo, em São Januário, Fabrício entende que a torcida pega mais forte no seu pé em comparação com seus companheiros de equipe.
“Eujáestavapreparadoparaisso ( cobrança). Se outro do elenco errar,nãoéamesmacobrançaque temcomigo.Estoucalejado”,destacouFabrício,queaindalidacom os reflexos da polêmica foto vazada nas redes sociais em maio, em que ele aparece com outros atletas (Rafael Galhardo, Paulão, Gabriel Félix, Erazo, Evander e Wellington), ‘cornetando’ as críticas queosjogadoresenvolvidosrecebiam da arquibancada. A legenda era“de quem é a culpa?”
“Nãoposteifoto,nãoconfrontei a torcida, mas sabia que teria consequências”,relembrou.
Quando defendeu o Internacional,em2015,Fabríciofezgestos obscenos para a torcida colorada por causa de atos racistas contra ele.Ojogador,noentanto,lamenta que a atual relação com a galera do Vasco o impede de levar os familiares aos jogos.
“Minha esposa nunca veio a São Januário. Meu filho, a coisa que mais gosto de fazer... Mas com essa cobrança, eu o preservo bastante.Seguroapetecasozinho. Meus pais em São Paulo ficam tristes, mas isso é coisa do futebol, épassageira.EujáviviissonoInter, mas 1% só disso aí que aconteceu agora.Daquelavezmearrependo atéhoje.Jamaisvoufazerdenovo. Estoubemtranquilo,sóquerotrabalhar e ajudar o Vasco”, afirmou.