‘Empurrãozinho’ do juiz
Árbitro não vê Miranda deslocar marcador no gol da vitória do Brasil nos acréscimos
Em jogo de baixo nível técnico, a Seleção Brasileira ficou devendo,ontem,emseuprimeirodesafiodepesoapósaeliminaçãonaCopadaRússia.Avitória por 1 a 0 sobre a Argentina, graças a gol salvador do zagueiro Miranda, aos 47 minutos do segundotempo—numerrodoárbitro, que não viu um empurrão do zagueiro brasileiro em Otamendi, antes de cabecear para o gol —, não representou o que foi a partida:sonolenta,depoucaemoçãoe quase nenhuma inspiração. O jogofoirealizadonoEstádioReiAbdullah,naArábiaSaudita.
O resultado, ao menos, serviu para manter o moral da equipe, que faturou a taça do Superclássico — a segunda erguida pelo capitão Neymar com a Amarelinha (a primeira foi nos Jogos Olímpicosde2016)—eaumentouolongo jejum dos ‘hermanos’, que não conquistamumtítulohá25anos, desde a Copa América de 1993.
Principal nome da equipe, Neymar teve atuação discreta. Deu a sua sexta assistência em quatro jogos após o Mundial — foi dele a cobrança de escanteio para a cabeçada de Miranda — e sofreu sete das 18 faltas marcadas.
Nomais,sócorreria.Muitopor causa de Tite, que optou por uma formaçãoinédita,comGabrielJesuseFirminonafrente.Anovidade não surtiu efeito diante de um rivalquetambémnãoempolgava.
Sem as estrelas Messi, Di María e Agüero, a Argentina apelou para as faltas e só ameaçou a meta de Alisson em finalização de Lo Celso e em cobrança de falta de Dybala. De resto, muita transpiração e as habituais divididas e jogadas ríspidas, com seis cartões amarelos.Agora,ficaadúvidaseo Brasil,contraoUruguai,dia16de novembro, em Londres, além de vencer,irá,enfim,convencer.