V6: conforto e potência
Desde que ganhou motor mais forte, Amarok cresceu mais de 67% em vendas
AAmarok chegou ao mercado nacional em 2011 causando grande rebuliço e expectativa entre os fãs do segmento das picapes. De lá para cá, ela teve um crescimento tímido de vendas. Mas isso vem melhorando desde o lançamento das versões com o motor V6. Capaz de gerar imponentes 225 cavalos de força, faz o utilitário acelerar como carro esportivo. Durante dez dias e pouco mais de 600 quilômetros, o
se aventurou pela cidade com o 4x4 de cabine dupla, que custa R$ 184 mil.
Desde a chegada da versão com motor mais potente, a Amarok (‘lobo’, na língua esquimó) vendeu 67% a mais nos sete primeiros meses deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Além da cavalagem, o propulsor chama a atenção pelos 56,1 quilos de torque disponíveis logo em baixos giros (entre 1.500 e 2.500).
O resultado dessa força é uma picape esperta ao menor contato no pedal acelerador. O ganho de aceleração é tão bruto que a Amarok nem parece ser uma picape e ter mais de duas toneladas. Para se ter uma ideia, o veículo atinge os 100 km/h em apenas oito segundos. O consumo durante a avaliação foi de 9,5 km/l.
Mas atenção: a comparação é focada principalmente na força da Amarok. Ela continua sendo uma picape, o que configura algum balanço na cabine, principalmente em asfaltos irregulares. É necessário, também, que o motorista faça as curvas com mais cautela. Tudo isso dentro do esperado para um modelo do segmento dos utilitários médios.
Durante a avaliação, a picape mais potente do país chegou a levar na caçamba o limite de carga útil, que é de 1.105 quilos. E, ainda assim, se manteve forte. O trabalho do V6 é facilitado pelo câmbio automático de oito marchas e pela tração permanente 4×4 (4Motion). Mais do que isso: a transmissão permite reduções bruscas e garante retomadas com agilidade.