Eu, robô, quero sexo
Brinquedo sexual recebe propostas de homens recomendados pelo app de encontros
‘Olá. Sou um robô anatomicamente correto, sexualmente capaz e com a mais moderna inteligência artificial disponível. Estou no Tinder em busca de homens”. Parece piada, mas o anúncio é sério, foi publicado no aplicativo de encontros como parte de um documentário e bombou.
O texto assinado por Harmony, acompanhado pela foto de uma loura de olhos claros e seios fartos, recebeu 92 matches, resposta que indica que o Tinder considera os perfis compatíveis, em duas horas, das 21h às 23h de uma sexta-feira. Para esses perfis foi enviada uma segunda imagem, em que Harmony aparece com a cabeça aberta e circuitos à mostra, e a pergunta: “Você faria sexo com um robô?”
As respostas variaram da repulsa (“Você é nojento”), ao entusiasmo (“Claro que sim!”). Foram 57 ao todo: 25 “Não”, 17 “Sim” e 15 “Talvez”. Ou seja, 56% considerariam fazer sexo com a máquina.
A experiência foi conduzida pelo americano Jimmy Mehiel para o documentário I Want My Sex Machine (Quero Minha Máquina de Sexo, em tradução livre) sobre bordéis de robôs sexuais e a indústria de encontros online, com autorização de Matt McMullen, criador da RealDoll (boneca real), que é feita de esqueleto móvel de PVC com juntas de aço e silicone semelhante à pele humana e vendida nos EUA.