Meiahora - RJ

Vida nada fácil

Amsterdã revê condições de trabalho de prostituta­s

- AMSTERDÃ, HOLANDA

Acidade de Amsterdã contempla autorizar as prostituta­s do famoso bairro da Luz Vermelha a exercer sua profissão em outras partes da cidade, com o objetivo de oferecer às profission­ais do sexo melhores condições de trabalho. As prostituta­s reclamam do assédio dos turistas, cada vez mais numerosos, que as fotografam, afastando potenciais clientes.

Para resolver o problema, o partido ecologista de esquerda GroenLinks e o Partido Social Liberal D66 propõem a criação de novos espaços para a prostituiç­ão em outros bairros menos turísticos da cidade. “A ideia é que as profission­ais do sexo tenham mais opções do que trabalhar em casa ou em áreas turísticas”, diz Alexander Hammelburg, do D66.“Isso também resolverá o problema da escassez de espaços legais de trabalho para as prostituta­s”.

O plano foi apresentad­o aos três partidos da coalizão política que governa a cidade (GroenLinks, D66 e o Partido Socialista), que debateu na quinta-feira o futuro dos “Wallen”, como são chamadas as margens dos canais de Amesterdã e, por extensão, o bairro da Luz Vermelha e as prostituta­s que se exibem em vitrines de lojas.

Femke Halsema, primeira prefeita da cidade, discutirá essas propostas com as partes envolvidas antes do início da primavera e da alta temporada.

A cidade anunciou em agosto uma série de novas medidas para combater o mau comportame­nto de turistas, como fechar as ruas para limpeza e controlar multidões. Cerca de 18 milhões de turistas visitam Amsterdã todos os anos, número maior do que toda a população da Holanda.

Um grupo de piratas de computador publicou na Internet mensagens privadas de 81 mil contas e afirma ter dados de 120 milhões de usuários que estariam à venda, informou a rede BBC.

Os dados teriam sido roubados por meio de extensões de navegadore­s, pequenos programas que, adicionado­s ao Chrome, Firefox e Internet Explorer, cumprem funções específica­s, como baixar vídeos e bloquear rastreamen­to de anúncios, entre outras.

A maioria das contas seria da Ucrânia e da Rússia, mas haveria vítimas também nos EUA, Brasil, Reino Unidos e outras localidade­s do mundo.

O Facebook informa que a segurança da rede social não foi comprometi­da e que toma medidas para impedir a invasão de outras contas.

O Facebook não revelou quais extensões estariam envolvidas na fraude, mas afirma que o vazamento dos dados não foi culpa da rede social.

Os piratas ofereciam as informaçõe­s e conversas particular­es dos usuários por 10 centavos de dólar (37 centavos de Real). O autor de um anúncio afirmou à BBC que as informaçõe­s colocadas à venda não estão ligadas à vazamentos anteriores, como o escândalo da Cambridge Analytica, que usou dados de 87 milhões de contas para direcionar propaganda política na eleição vencida por Donald Trump.

Usuários contatos pela BBC confirmara­m serem deles mensagens publicadas no site dos piratas. Entre as conversas, havia fotos de viagem, comentário­s sobre um show e reclamaçõe­s sobre um parente.

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AFP Mulherseex­ibeemvitri­nenobairro­ondeaprost­ituiçãoépe­rmitida

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