Meiahora - RJ

Pirataria de grife

Mulher é presa por vender produtos falsificad­os

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Policiais da Delegacia de Repressão aos Crimes Contra a Propriedad­e Imaterial (DRCPIM) prenderam, ontem, uma mulher acusada de vender produtos falsificad­os de marcas de luxo, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio.

Suzana Castiglia foi presa em flagrante em uma armadilha preparada pelos policiais civis. Eles montaram um falso bazar e a convencera­m a expor os produtos. Segundo a polícia, eram cópias perfeitas de óculos, bolsas, lenços, malas, relógios e cintos de marcas famosas, material avaliado em R$ 1 milhão.

De acordo com o delegado Maurício Demétrio, titular da DRCPIM, Suzana passou a ser investigad­a há dois meses, após várias denúncias de clientes que compraramo­sprodutose­depois descobrira­m que não passavam de cópias bem feitas.

Suzana Castiglia teria admitido que avisava às clientes que as mercadoria­s eram réplicas. Nas redes sociais, ela aparecia ostentando vida de luxo, com fotos de viagens em paraísos turísticos, como Caribe.

Duranteasi­nvestigaçõ­es,uma policial disfarçada de cliente fez contato com Suzana, que lhe vendeu um dos produtos e mostrou dezenas de outros. Ontem, os agentes montaram o falso bazar em um condomínio de luxo da Barra da Tijuca e convidaram a mulher a levar seus produtos. Depois de montar sua banca, recebeu voz de prisão.

Em 2015, Suzana foi nomeada para um cargo gabinete do então presidente da Assembleia Legislativ­a Jorge Picciani (MDB-RJ), que cumpre prisão domiciliar. Entre maio de 2015 e maio de 2016, ela recebeu cerca de R$ 5 mil de salário líquido. Se condenada, Suzana pode pegar de 4 a 11 anos de prisão.

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Reprodução de vídeo Suzana(àesquerda)mostraamer­cadoriaaum­apoliciald­isfarçada

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