Treinador é prioridade
Fluminense monitora troca-troca de técnicos, e Roger Machado é o ‘plano A’
Os treinadores estão agitando o mercado do futebol muito mais que os jogadores neste fim de ano. O Fluminense entrou na brincadeira, na medida do que é possível gastar, diante da realidade financeira difícil do clube.
Depois de demitir Marcelo Oliveira e jogar a última rodada do Brasileiro com o interino Fábio Moreno, o Tricolor quer garantir logo um técnico para não passar sufoco em 2019. O favorito para o cargo é Roger Machado, que teve passagem marcante pelo clube na época de jogador. Foi dele o gol do título na final da Copa do Brasil de 2007. Além da identificação, ele é um sonho antigo de Pedro Abad. O presidente tricolor já tentou contratá-lo em 2016, mas não deu certo.
O problema é que Roger não tem feito bons trabalhos ultimamente. Seu último clube foi o Palmeiras, que só decolou depois da sua saída, em julho.
Outro analisado foi Ney Franco, que recentemente conquistou o acesso à Série A com o Goiás. Ele já foi descartado pela diretoria tricolor, mas pode voltar à pauta caso a conversa com Roger não avance. “Eu não tenho falado com nenhum clube, mas tenho um procurador, e talvez os clubes estejam conversando com ele. O Fluminense é um clube grande do futebol, mas estamos aguardando”, disse Ney Franco à ESPN.
Dorival Júnior também foi especulado. Ele tem contrato com o Flamengo até o fim de dezembro e não deve renovar. O problema, nesse caso, é o alto custo. Caso opte por um salário mais modesto, Gilson Kleina, atualmente na Ponte Preta, é um nome ventilado.