‘Caldeirão’ amigo Time do Bangu se aproveita do forte calor no bairro para surpreender adversários
Ocalor é um forte aliado para um dos grandes símbolos do bairro. Em seus áureos tempos e atualmente, o ‘sol para cada um’ no Estádio Proletário Guilherme da Silveira Filho, vulgo Moça Bonita, dá uma ajuda para o Bangu Atlético Clube, quando este entra em campo.
“Nós treinávamos nos horários em que íamos jogar. Isso nos dava a vantagem contra os times de lugares mais frescos. Eu já joguei em Moça Bonita às 13h. Seria melhor ter entrado em um forno”, brinca o ex-ponta Ado, vice-campeão brasileiro com o Bangu em 1985 e que atualmente é auxiliar-técnico fixo do Alvirrubro. “Mesmo assim eu gosto muito do bairro. As pessoas têm respeito por quem jogou no clube”, emendou Ado, que vive em Bangu.
Em preparação para a disputa do Campeonato Carioca de 2019 — o Alvirrubro estreará contra o Flamengo, fora de casa, no dia 20 de janeiro —, o elenco do Bangu pena diante do calor que aumenta cada vez mais.“os profissionais do clube fazem um ótimo trabalho de preparação conosco, com fisiologia, nutrição, preparo físico. Esse trabalho é feito antes, durante e depois das partidas”, diz o goleiro Celio Gabriel, de 32 anos, que emenda: “Apesar de eu não me movimentar tanto, como os jogadores de linha, o desgaste é grande. O risco grande é de desidratação. Preciso sempre me cuidar”.
Na antiga Fábrica Bangu, onde hoje funciona um shopping, a estátua do escocês Thomas Donohoe (18631925), pioneiro do futebol no bairro e no país, recebe um justo chafariz em seu entorno.