Aumento na geração de empregos
A reforma trabalhista completou um ano e seu maior legado é ajudar na geração de milhares de novos empregos no país. De outubro de 2017, mês anterior ao início da vigência da modernização da CLT, até setembro de 2018, o saldo de empregos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), é de mais de 459 mil novas vagas. No acumulado do ano de 2018, esse número chega a cerca de 720 mil novos empregos. Além disso, a reforma também ajudou a reduzir o número de ações na Justiça Trabalhista.
Dados da Pesquisa Nacional de Amostras por Domicílios Contínua (PNAD), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que as contratações estão sendo retomadas e o brasileiro está voltando a ter a tão sonhada carteira assinada. A população empregada ficou em 91,2 milhões no trimestre entre abril e junho de 2018, um crescimento de 0,7% em relação ao período anterior, equivalente a 656 mil pessoas empregadas a mais.
A nova lei trabalhista entrou em vigor em novembro do ano passado e trouxe modernização e flexibilização das jornadas, reconhecimento de novas formas de contratação como o home office, além da possibilidade da divisão do período de férias em três partes e do fim da contribuição sindical obrigatória. Muitos dos novos empregos já se encaixam nessas novas modalidades.
A reforma também gerou redução nas novas ações judiciais e processos trabalhistas. Entre dezembro do ano passado e maio, as ações caíram de 1,3 milhão para 774 mil novos processos. Desde a implementação da reforma, predomina a tendência de baixa. Em 2017, a média de processos foi de 225,6 mil por mês. Em 2018, a média dos novos processos abertos na Justiça do Trabalho caiu para 137,9 mil até junho.