Amadurecimento na Europa
Quando deixou o Tricolor das l
Laranjeiras, Gerson era apontado como uma grande promessa do futebol brasileiro, mas, por algum motivo, falta uma certa intensidade. A transferência para o concorrido futebol europeu, onde o futebol é muito mais concorrido e dinâmico, foi fundamental para transformar Gerson em outro atleta. “”Não consigo dimensionar o quanto evolui na Europa.
Mas eu tenho certeza de que não conseguiria crescer e madurecer nos últimos três anos se tivesse permanecido no Brasil”, pontou Gerson.
Em alta e com bem mais visibilidade do que nos tempos de Fluminense, o volante espera um dia ter outra oportunidade no Velho Continente para conseguir demonstrar o seu real valor para quem duvidou de sua capacidade com a bola no pé.
Como uma luva, o atual camisa l 8 se encaixou no elogiado estilo de jogo criado pelo técnico Jorge Jesus. Sob o comando do português, Gerson mostrou muita capacidade para desempenhar até quatro funções.
É na canhota do curinga que o torcedor acredita que o ritmo rubro-negro será ditado na decisão contra os Millonarios — apelido do clube argentino. Em casa, Gerson não se intimida com a pressão pela conquista de um título muito desejado nos últimos 38 anos. Um craque forjado para superar os desafios que a vida e o futebol colocam em seu caminho.
“Não me sinto cobrado, muito pelo contrário. Sintome amado. Minha família, amigos, vão em peso às partidas. É fantástico tudo que tenho vivido nesse curto período”, derreteu-se o jogador, que quando teve o seu nome ligado ao interesse do Rubro-negro, chegou a ser classificado por boa parte da crítica esportiva como ‘dinheiro jogado fora’ pelo clube da Gávea. O tempo mostrou que todos estavam muito, mas muito mesmo, errados.
Em Lima, no Peru, é a vez de Marcão estar pronto para ver o filho fazer história e gravar de vez o nome da família na galeria de ídolos do Flamengo.