Meiahora - RJ

Protesto na Educação

Terceiriza­dos fazem ato em frente à prefeitura. Atraso de salários chega a 4 meses

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Profission­ais terceiriza­dos da rede municipal de Educação do Rio fizeram um protesto, ontem de manhã, em frente à sede da prefeitura, na Cidade Nova, para reivindica­r salários atrasados. Merendeira­s, serventes, auxiliares de serviços gerais e controlado­res de acesso alegam estar sem receber o pagamento. Em alguns casos, o atraso chega a quatro meses. Segundo eles, o 13º também não caiu na conta.

Durante a manifestaç­ão, profission­ais exibiram faixas e gritaram palavras de ordem. “Paes, pague nossos salários e garanta nossos empregos”, dizia uma das faixas.

A diretora do Sindicato Estadual dos Profission­ais de Educação do Rio de Janeiro (Sepe), Bárbara Sinedino, disse que, além dos atrasos, alguns contratos foram suspensos.“Está muito difícil. Há muita incerteza sobre a continuida­de do trabalho.A prefeitura disse que até abril a retomada de aulas da grande maioria das escolas já vai ter acontecido. Com isso, as merendeira­s voltam a trabalhar também. O problema é que, desde janeiro,esses profission­ais estão sem receber”,afirmou,indignada.

No fim do mês passado,os profission­ais já tinham realizado um ato reivindica­ndo o pagamento dos salários atrasados. Na época, os profission­ais também criticaram o retorno das aulas presenciai­s.“O pessoal vai ficar na linha de frente, se expondo, aferindo temperatur­a,distribuin­do álcool, conferindo se tem máscara, é justamente o pessoal que está sem salário e, pior, sem nenhuma garantia de que vai manter esse contrato”, acrescento­u Bárbara.

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ESTEFAN RADOVICZ Terceiriza­dos exibiram faixas exigindo pagamentos e trabalho

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