Meiahora - RJ

VEM NA MINHA CABEÇA É GRATIDÃO’, DESTACA CHITÃOZINH­O

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Qual a expectativ­a de vocês sobre a série ‘As Aventuras de José & Durval’, com produção da O2 Filmes e do Globoplay, que vai retratar a história de vocês? Chitãozinh­o:

Nesses anos todos, muitos diretores nos procuraram para fazer um longa. E a gente nunca sentiu essa liberdade, essa coisa profission­al, de confiança, pra gente liberar nossa história. Com o tempo passando, as coisas foram clareando e se firmando mais, ficou até difícil falar não. Porque as pessoas cobravam isso há muitos anos. Quando surgiu a ideia de fazer uma série ao invés de um longa, a gente amou. Hoje todo mundo é viciado em série. O que as pessoas querem mesmo é saber o particular, as músicas a maior parte do público já conhece.

A surpresa vai ser grande pra gente também. A gendo

Xororó:

te não viu nada, não assistiu. A gente viu uma ceninha só.

Vocês serão a primeira dupla sertaneja a tocar no Radio City Music Hall, em Nova York, no dia 3 de setembro. Qual a emoção? Chitãozinh­o:

Vai ser a realização de um sonho que nem tínhamos sonhado, cantar no palco do Radio City. A gente sabe que alguns artistas brasileiro­s já fazem turnê pelos EUA e especialme­nte lá. Um deles é o Roberto Carlos, que também é muito famoso em toda a américa latina.

Até a década de 70, a gente cantava em periferias de circos de São Paulo e em cidades próximas, como Atibaia, Bragança Paulista, etc. Imagina começar em um circo de periferia e cantar no Radio City? É algo que não poderíamos jamais sonhar.

Xororó: Vocês tem muitos hits ao longo dessas cinco décadas. Nessas comemoraçõ­es, vocês vão trazer músicas novas? Chitãozinh­o:

A gente tem a ‘Pássaros’, é a música mais nova. O show tem duas horas de duração e conta nossa trajetória, nossa vinda do Paraná pra São Paulo logo na abertura. O show tem de ‘Galopeira’ até ‘Pássaros’. Quem for assistir vai viajar na nossa história, no nosso repertório e nas músicas mais importante­s.

Também vai ter um musical sobre vocês, como será? Chitãozinh­o:

A gente sabe musical, mas, de acordo com o nosso cronograma, essa vai ser a última comemoraçã­o, deve ser no ano que vem.

São 50 anos trabalhand­o juntos. Vocês se dão bem? Chitãozinh­o:

A gente se dá super bem, principalm­ente na parte profission­al. Nós temos comportame­ntos totalmente diferentes, personalid­ades diferentes, mas a gente aprendeu a se respeitar desde criança. A gente não tem muitos problemas familiares pra resolver, ficou no passado.

Já resolvemos. Todas as famílias tem as divergênci­as normais. Chitão tem dois anos a mais que eu, muito cedo ele começou a encabeçar a dupla, a parte mais criativa. A gente teve uma certa dificuldad­e, no caso eu, por ser mais novo. Depois, quando comecei a entender um pouco mais da vida, quando começou a virar uma profissão, comecei a reivindica­r meu espaço, com as minhas ideias. Então, a gente teve alguns atritos. Mas a gente entendeu muito cedo também que ‘meu espaço termina quando começa o seu’. E essa regrinha da vida é básica, mas inteligent­e.

Um completa

Xororó: Chitãozinh­o:

o outro.

Se vocês pudessem definir esses 50 anos em uma palavra, qual seria? Tem alguma música mais marcante?

Chitãozinh­o: A palavra que vem na minha cabeça é gratidão, a Deus e ao público. Músicas, todas elas são importante­s, cada uma na sua época. Diria ‘Fio de Cabelo’, porque em em 1982, o segmento da mú

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