Bola de Ouro da Copa do Brasil
Apesar de ter entrado bem na goleada de 4 a 1 do Flamengo sobre o Bragantino, no último sábado, o atacante Everton Cebolinha sabe que está devendo com a camisa do Flamengo. Após o duelo no Maracanã, o camisa 11 admitiu que, desde que chegou ao clube, teve atuações abaixo do esperado.
“É difícil, né? Creio que estou próximo, mas ainda não, não estou no meu ideal, é nítido isso. Quando eu pude jogar no Brasil, todo mundo viu as minhas características. Tive duas temporadas muito difíceis no Benfica, tanto no coletivo, como no individual. É claro que você perde um pouco a confiança, mas confiança para o atleta é tudo, ainda mais com características de drible. Mas, como falei, a cada jogo, cada treino, tento manter o ritmo, o melhor nível possível, para estar preparado e 100% durante o ano”, disse Cebolinha.
“Acabei fazendo funções que não estava acostumado no Benfica, não era característica minha. Mas, mesmo assim, creio que me agregou de alguma forma”, completou.
O jogador tem recebido oportunidade e apoio de Dorival Júnior e falou que precisa controlar mais a ansiedade dentro de campo. Dos atletas considerados reservas, Cebolinha é um dos que mais tem sido utilizados pelo treinador.
“O professor dá chance a todo mundo. Daqui para frente, tem de agarrar a oportunidade. Tem de tentar controlar a ansiedade jogo a jogo”, finalizou.
Cebolinha teve boa atuação contra o Bragantino, mas reconhece que ainda está devendo em campo
Destaques das equipes que disputarão a decisão da Copa do Brasil, os meio-campistas Renato Augusto, do Corinthians, e De Arrascaeta, do Flamengo, foram os dois escolhidos pela CBF para disputar o prêmio de Bola de Ouro da competição nacional. A votação já está aberta, e o anúncio do vencedor será feito após o segundo jogo da final.
Na Copa do Brasil, Renato Augusto disputou apenas três partidas, mas marcou dois gols e deu três assistências para seus companheiros. Já Arrascaeta disputou sete partidas, marcou três gols e deu uma assistência.