Produção de passaportes é suspensa
Casa da Moeda diz que houve problema em peça que vem da Alemanha e informa que a fabricação dos documentos deve ser retomada na próxima semana
Casa da Moeda afirma que falha em máquina inviabilizará emissão do documento até a próxima semana
O que já estava ruim, piorou. A Casa da Moeda informou ontem que está interrompida temporariamente a produção de passaportes comuns e de urgência em todo o país em pleno período de férias escolares, quando a procura pelo serviço tende a ser maior.
Segundo a empresa estatal explicou, por meio de nota, houve um problema em um dos equipamentos de impressão e a substituição da peça com defeito vai ocorrer assim que uma nova chegar da Alemanha.
Ainda segundo a nota, a produção de passaportes deve ser retomada na próxima semana. A Casa da Moeda informou ainda que busca uma alternativa para agilizar a retomada do serviço e, ainda segundo o texto, se desculpa com a população por todos os transtornos.
Segundo a Polícia Federal são emitidos e entregues diariamente entre 9 mil e 10 mil passaportes no país, em média. Segundo a Casa da Moeda, via assessoria de imprensa, a expectativa era que a peça nova chegasse da Alemanha hoje. A PF informou que os serviços de agendamento ocorrem normalmente.
Na última terça, o Metro Jornal já havia informado que por causa de um problema com fornecedores da Casa da Moeda a demora para tirar passaporte chegava a 45 dias em vez dos seis dias úteis, média de tempo em condições normais, o que obrigava via- jantes a fazer o pedido com protocolo de urgência. A solicitação com urgência requer taxa extra R$ 77,17.
A PF esclarece que há três tipos de passaporte: normal, de urgência e de emergência. Apenas o passaporte de emergência, documento expedido pela própria PF, independentemente da Casa da Moeda, não teve a sua produção paralisada.
Para tirar esse modelo, que é entregue em 24 horas, a pessoa deve cumprir algumas condições: em hipóteses de catástrofes naturais; conflitos armados; necessidade de viagem imediata por motivo de saúde do requerente, do cônjuge ou parente até segundo grau, para a proteção do seu patrimônio, por necessidade do trabalho, por motivo de ajuda humanitária; interesse da administração pública ou outra situação emergencial cujo adiamento da viagem possa acarretar grave transtorno ao requerente.