Metro Brasil (Belo Horizonte)

CMN mantém meta em 4,5% para 2018

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O CMN ( Conselho Monetário Nacional) fixou ontem em 4,5% o centro da meta de inflação oficial, medida pelo IPCA, para 2018. A margem de tolerância foi mantida em 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Com a decisão, a alta de preços poderá chegar a, no máximo, 6% no próximo ano.

O centro da meta de inflação segue no patamar de 4,5% desde 2005, quando a banda era de 2,5 pontos percentuai­s. A margem de 2 pontos passou a valer em 2006, mas no ano passado o CMN estabelece­u para 2017 uma banda mais estreita, de 1,5 ponto.

O secretário de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Carlos Hamilton, disse que os membros do CMN não discutiram uma eventual redução da meta pa- ra menos de 4,5%. “O conselho avaliou a conjuntura macroeconô­mica, doméstica e externa, e julgou oportuno manter a meta em 4,5%”, afirmou o secretário.

No entanto, uma importante fonte da equipe econômica disse à Reuters que a alternativ­a chegou a ser discutida, mas prevaleceu a leitura de que a economia segue fraca e que, diante disso, seria melhor dar foco à entrega de resultados.

A meta de inflação definida pelo conselho tem de ser cumprida pelo Banco Central. Quando isso não ocorre, a autoridade monetária precisa informar, por carta, ao Ministério da Fazenda, os motivos do não cumpriment­o. Foi o que aconteceu no ano passado, quando a inflação ficou em 10,67%.

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