Zema anuncia nomes de mais três secretários
Médico, economista e advogada vão comandar pastas da Saúde, Impacto Social e Ouvidoria-Geral
Governador eleito confirmou o médico Wagner Ferreira na secretaria de Saúde, a economista Elizabeth Jucá na pasta de Impacto Social e a advogada Simone Deoud na Ouvidoria-Geral do Estado; cinco pessoas que vão comandar secretariado em Minas já foram conhecidas
A menos de 20 dias para a cerimônia de posse, o governador eleito Romeu Zema (Novo) anunciou ontem três nomes do primeiro escalão que devem comandar o Governo de Minas pelos próximos quatro anos. O atual presidente da Fundação Educacional Lucas Machado, entidade responsável pelo Hospital Universitário Ciências Médicas e a Faculdade Ciências Médicas de Minas Gerais, Wagner Eduardo Ferreira, ficará à frente da secretaria de Estado de Saúde. O médico também atuou como secretário-adjunto na pasta durante a gestão de Antonio Anastasia (PSDB).
Já na pasta de Impacto Social, que vai unir as atuais secretarias de Trabalho e Desenvolvimento Social, a escolhida foi Elizabeth Jucá. A economista é servidora pública da Prefeitura de Juiz de Fora, na Zona da Mata, e atuou como secretária de Planejamento e Gestão e Saúde na cidade. Ela ainda tem mestrado em Liderança e Gestão Pública.
Completando o time que auxiliará o empresário, a advogada Simone Deoud será responsável pela OGE (Ouvidoria-Geral do Estado), órgão responsável por receber sugestões, críticas, denúncias e reclamações relativas à administração estadual. Durante a campanha eleitoral, ela atuou ativamente como voluntária do partido Novo no estado.
No dia 22 de novembro, Zema começou a anunciar os nomes do secretariado, escolhidos com a ajuda de empresas de recrutamento. Na ocasião, o governador eleito confirmou o ex-secretário na gestão Pezão (MDB) no Rio de Janeiro, Gustavo Barbosa, para a Fazenda e o engenheiro Otto Levy na secretaria de Planejamento e Gestão.
Sem salário
Em plena corrida ao Palácio da Liberdade, Romeu Zema se comprometeu, em agosto, a não pagar salários aos secretários de estado enquanto a escala de pagamento dos servidores não estiver regularizada – desde 2016, o funcionalismo público recebe os salários parcelados. Conforme o coordenador da equipe de transição no estado, Mateus Simões (Novo), os profissionais vão receber seus vencimentos de forma cumulativa após o processo.