Metro Brasil (Belo Horizonte)

Brasil chega a 12,8 milhões de pessoas sem emprego ou trabalho

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A taxa de desocupaçã­o no Brasil ficou em 12,6% no trimestre encerrado em abril, de acordo com os dados da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua) divulgados ontem pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatístic­a). São 12,8 milhões de desemprega­dos.

Em igual período de 2019, a taxa de desemprego medida pela Pnad Contínua estava em 12,5%. No trimestre até março de 2020, a taxa de desocupaçã­o estava em 12,2%.

A renda média real do trabalhado­r foi de R$ 2.425 no trimestre encerrado em abril. O resultado representa alta de 2,5% em relação ao mesmo período do ano anterior. A massa de renda real habitual paga aos ocupados

somou R$ 211,628 bilhões no trimestre até abril segundo o IBGE, uma queda de 0,8% ante igual período do ano anterior.

A parcela da população ocupada chegou a 51,6%, o menor patamar desde o início da série, em 2012. A queda de 5,2% em relação ao trimestre encerrado em janeiro representa uma perda de quase 5 milhões de postos de trabalho.

A analista da pesquisa,

Adriana Beringuy, explica que os efeitos foram sentidos tanto entre os informais quanto entre trabalhado­res com carteira assinada.

“Nessa divulgação nós ressaltamo­s a queda acentuada da população ocupada, que foi cerca de 4,9 milhões de pessoas a menos ocupadas. Ou seja, trabalhand­o. Essa é a maior queda da série”, disse Adriana.

A população subutiliza­da – que poderia está desemprega­da ou trabalhar mais horas – chegou a 28,7 milhões, número também recorde para a série histórica.

Já a população desalentad­a – que desistiu de procurar emprego – chegou a 5 milhões, mais um recorde, crescendo 7% em relação ao trimestre anterior.

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