VERSYS 1000 GT
(+ frete)
R$ 73.881,00
DIMENSÕES
Comprimento (cm): 234,4
Alt./larg. (cm): 156,9/93,2
Entre-eixos (cm): 155,1
Peso (seco, kg): 271
Alt. do assento (cm): 90/92
Tanque (l): 24,2
MOTOR
Dois cilindros em linha, OHC, 999,1 cc/refrigeração a líquido Alimentação: injeção eletrônica Ignição: eletrônica digital Partida: elétrica
Diâm/curso (mm): 92/75,1
Taxa de compressão: 10:1
Potência (cv/rpm): 88,9/7.500
Torque (kgf.m/rpm):
9,5/6.000 CÂMBIO
6 marchas, com transmissão final por corrente
CHASSI
Quadro: berço semiduplo de tubos de aço, balança traseira de alumínio
SUSPENSÃO
Dianteira: invertida, com 224 mm de curso
Traseira: monoamortecedor regulável em pré-carga da mola, 252 mm curso
FREIOS
Dianteiro: 2 discos de 310 mm com pinças Nissin radiais de 2 pistões e ABS comutável Traseiro: disco de 256 mm com pinça de pistão único, ABS
PNEUS
Dianteiro: 90/90 - 21 Traseiro: 150/70 - 18
Aideia de uma competição heroica e extremamente perigosa envolvendo a travessia dos mais extenuantes desertos do planeta sempre foi um desafio, desde tempos remotos.
Muitos ralis pelos vastos oceanos de areia foram tentados, mas nenhum atingiu a notoriedade planetária do Paris-Dakar, criado pelo piloto francês Thierry Sabine em 1979. Sabine perdeu-se com sua moto no deserto da Líbia em 1977. Sufocado por uma tempestade de areia, em risco de vida, jurou triunfar sobre as areias escaldantes.
Saindo da charmosa e sofisticada Paris, sempre no 1º dia de cada ano, o rali aportava em Dakar, no Senegal, através de dunas sem fim. Essa, que tornou-se a maior e mais famosa competição off road do mundo, tem ceifado vidas –inclusive a do próprio Thierry, em 1986, aos 36 anos, em um helicóptero levado por outra tempestade de areia, no Mali– e construído a reputação de máquinas e homens.
Cyril Neveu foi o maior de todos eles. Ganhou o primeiro, em 1979, e triunfou mais cinco vezes. Levou a Honda à primeira vitória em 1982, com uma XR 550R e sua então revolucionária suspensão traseira monochoque Pro Link.
O Paris-Dakar atingia seu apogeu de popularidade na segunda metade dos anos 80, quando a Honda resolveu interessar-se outra vez pela competição, agora com regras mais profissionais. Contratou o mesmo Neveu, já uma celebridade, e projetou uma moto invencível, a NXR 750V, desenhada desde o início para a duríssima competição. Foi a primeira motocicleta off road com motor de refrigeração líquida, um V2 em bancada longitudinal.
Cyril Neveu e sua Honda NXR 750V venceram em 1986 e 1987 e o estrondoso sucesso levou a fabricante a oferecer ao mercado uma versão civil de sua vitoriosa aventureira. Surgia a Honda Africa Twin XRV 650, fabricada na HRC, a fábrica dos protótipos de competição da Honda. Foi feita entre 1988 e 1989, quando foi substituída pela XRV 750T, que ficou em produção até 2003.
Uma versão da NXR preparada, com 800 cc, ganhou ainda o Paris-Dakar em 1988 e 1989, com o italiano Edi Orioli e o francês Gilles Lalay, respectivamente. A Honda já havia cumprido suas metas na competição, que começava a enfrentar problemas em prover segurança aos competidores em terras africanas. A mística do nome Africa Twin já havia sido consolidada, bem como estava provada a superioridade técnica do modelo em condições extremas.
Em 2016, atenta à tendência do mercado mundial, a Honda relança a aventureira bicilíndrica, agora com motor de cilindros paralelos e 1.000 cc, com um projeto de engenharia de extrema performance e confiabilidade, para enfrentar qualquer terreno.