Moto Premium

O JUÍZO FINAL

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COOL

Proposta trail pura, uso misto de verdade. Mecânica e ciclística simples e robustas

OOPS!

Detalhes de acabamento: o painel acusou a entrada de umidade sob chuva bustível. Ideal para viagens por estradas bem asfaltadas.

Os pneus de uso misto são adequados para o compromiss­o entre terra e asfalto. Na dianteira, a roda tem aro 21, facilitand­o a vida de quem pretende fazer trilhas, mas deixando a frente um pouco mais relutante em curvas fechadas de asfalto. Na traseira, a roda tem aro de 17 polegadas.

Os freios, dianteiro e traseiro a disco da marca ByBre, uma subsidiári­a da renomada Brembo italiana, não empolgam, em especial o dianteiro, que carece de uma pegada mais firme. As suspensões, de garfo convencion­al na dianteira (200 mm de curso) e monochoque com link na traseira (180 mm de curso), são suaves e progressiv­as.

Na estrada, a Royal Enfield Himalayan é confortáve­l e sua boa ergonomia permite viagens tranquilas. Fora dela, mesmo em trilhas, a leveza e a agilidade da motociclet­a, mais o torque disponível em baixas rotações do motor, favorecem vencer os obstáculos mais comuns existentes nesse tipo de caminho com bastante facilidade.

PREPARAÇÃO PARA ACESSÓRIOS

No uso urbano, a Himalayan também se dá muito bem, por ser relativame­nte leve e ágil. Dotada de um protetor tubular para o tanque, de gosto duvidoso mas de eficácia comprovada, ela tem alguns suportes que permitem fixar equipament­os, como faróis auxiliares ou tanques-reserva. Nas laterais traseiras, mais suportes perfurados mostram que a motociclet­a poderá receber vários equipament­os extra, como as malas de alumínio originais da marca.

O painel de instrument­os da Himalayan é uma joia no campo de visão do piloto. O velocímetr­o, que marca até 160 km/h e também 100 milhas por hora, é analógico e muito bonito, para quem ainda curte o visual tradiciona­l. Em sua parte inferior há um pequeno display digital, de cristal líquido, com odômetros parciais, relógio de horas, temperatur­a ambiente e indicação da marcha engatada. Esse painel talvez seja o que a Himalayan tem de mais moderno, visualment­e falando.

O conta-giros, marcando até 9.000 rpm e com faixa vermelha iniciando nas 6.500 rpm, também é analógico, mas de menor diâmetro. Abaixo, o marcador de combustíve­l digital e, ao seu lado, uma muito útil bússola digital que, se não te indica o caminho como um navegador com GPS, pelo menos te mostra para onde você está indo.

O tanque de combustíve­l tem capacidade para 15 litros, o que, de acordo com o fabricante, permite uma autonomia de até 450 km, e o peso da motociclet­a é de 185 kg (seco).

As novas cores são o que mais se destacam na Himalayan 2021. O branco e o preto, que dão um aspecto neutro para a motociclet­a, continuam, mas as cores vermelha e azul proporcion­am um visual mais alegre e jovial ao modelo. Alguns consideram, no entanto, que a Himalayan cinza, também uma nova cor, é a mais bonita.

O acréscimo de preço da nova Royal Enfield Himalayan em relação à versão anterior é de apenas R$ 400 (a 2020 custa R$ 18.990, o mesmo valor desde o lançamento, dois anos atrás) e a 2021 custa R$ 19.390).

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scrambler
 ??  ?? Banco em dois estágios é bem acessível, a apenas 80 cm
Banco em dois estágios é bem acessível, a apenas 80 cm
 ??  ?? Quadro tubular de berço duplo, com reforço sob o motor
Quadro tubular de berço duplo, com reforço sob o motor
 ??  ?? Pneus Pirelli de perfil alto e aro 21”; disco com pinça dupla
Pneus Pirelli de perfil alto e aro 21”; disco com pinça dupla
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