O JUÍZO FINAL
COOL
Desempenho, conjunto aguerrido e instigante, evoca esportividade: uma delícia
OOPS!
Garupa e carga sofrem. Os egressos das monocilíndricas a acham gastona ganhou um tanque de combustível mais largo e baixo e bem acinturado, ótimo para o encaixe do piloto no Cockpit, principalmente em uma pilotagem mais vibrante. Novas aletas de tomada de ar também contribuem para o design mais encorpado e intenso.
Essa luz de alerta pode ser programada para qualquer rotação a partir das 7.000 rpm e tem três níveis de luminosidade à escolha, além de poder acender de forma intermitente, piscando, ou fixa. É legal para uma tocada esportiva, em um track-day, por exemplo, que o modelo permite fácil.
Nós a pilotamos em estradas sinuosas, autopistas e em trajetos de tráfego urbano pesado e, ao devolvê-la ao fabricante, estávamos com a melhor das impressões: uma moto ágil, que permite uma tocada mais alegre e divertida quando solicitada, com boa estabilidade e muita segurança.
Os freios, auxiliados pelo sistema ABS mandatório nessa faixa de cilindrada, são bem eficientes. Ela monta na frente um disco ventilado e flutuante de 298 mm de diâmetro, mordido por uma pinça de dois pistões. O rotor traseiro de
220 mm atua em conjunto com um cáliper de pistão solo. As frenagens são bem confiáveis, em parte também graças aos pneus Metzeler de dimensões generosas: 140/70 na traseira e 110/70 na dianteira, ambos em aros de 17”.
Ela está sendo oferecida desde setembro de 2020 por 26 mil reais, mais frete. Dependendo da região, pode superar 27 mil reais. Há três cores disponíveis, o azul de competição da marca, um tom de cinza claro (ambas versões podem ser vistas nas fotos desta matéria) e a preta, que combina elegantemente pintura fosca com metálica. É uma moto bonita, sem dúvida, ainda mais com o novo estilo, que o marketing da Yamaha chama de Steel Bull, touro de aço.
A MT-03 concorre com a Kawasaki Z400, com preço de 28 mil reais. A Yamaha lidera o nicho de mercado.