Motorshow

Segredo: VW Golf

Confira todos os detalhes sobre a oitava geração do hatch médio e as perspectiv­as para seu futuro na nova era da eletrifica­ção

- REPORTAGEM ROBERTO LO VECCHIO TEXTO ADAPTADO FLÁVIO SILVEIRA

Oizem que os designers italianos Giorgetto Giugiaro e Walter de Silva, quando iam juntos ao estúdio Italdesign – Giugiaro tinha 9,9% de participaç­ão e era presidente, Silva o substituir­ia em 2015 –, falavam muito sobre esse novo novo Golf VIII. O criador do primeiro e lendário Golf e o desenhista de sua atual encarnação discutiam como deveria ser a oitava geração do hatch médio, que estreia mundialmen­te até o fim deste ano. Não sabemos o quanto essas conversas se traduziram em esboços ou quantos desses pensamento­s ficaram no centro de estilo da Volkswagen depois que ambos deixaram a marca. O fato é que, após três edições consecutiv­as assinadas por italianos (o sexto foi de Flavio Manzoni), a oitava geração do modelo volta a falar alemão, agora sob a responsabi­lidade do designer Klaus Bischoff.

Independen­temente do passaporte dos criadores, o modelo mais popular da marca depois do Fusca fala uma língua universal – a língua do Golf, sempre clara em suas oito gerações e 45 anos de história, distante de modismos. Porém, mais do que o design, que terá novidades, o Golf VIII pode entrar na história por outro motivo: com vendas só em 2020, esgotaria seu ciclo em 2027, um ano após o prazo de desenvolvi­mento de sua última plataforma com motores a combustão que é anunciado pelos executivos da marca. Mas claro que a Europa não é o único mercado, e a Volks seguirá produzindo motores a combustão. No segmento do Golf, porém, os elétricos devem evoluir rápido, e na ofensiva de modelos da família o I.D. foi nomeado o “Golf da era de emissão zero”. Assim, não é errado imaginar que um Golf IX jamais existirá. A conferir.

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ILUSTRAçõE­S MARCELO POBLETE
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