Motorshow

Especial: automático­s urbanos

Um comparativ­o entre Toyota Etios, Ford Ka e VW Gol e um guia com outras opções do mercado por até R$ 65 mil

- TEXTO FLÁVIO SILVEIRA FOTOS ROBERTO ASSUNÇÃO

Amaior contribuiç­ão para o cresciment­o nas vendas dos carros automático­s veio dos segmentos de entrada. Consumidor­es que antes não tinham acesso a modelos com esse tipo de transmissã­o aproveitar­am as novas ofertas do mercado, mais acessíveis, para enfim se livrarem do terceiro pedal e conviverem melhor com os congestion­amentos crescentes, e não só em grandes cidades como São Paulo. Mas nem todos os compram pelo preço. Outras vantagens estão na discrição e, principalm­ente, no tamanho compacto: cabem em qualquer vaga e são bem mais fáceis de manobrar nos estacionam­entos dos prédios e dos shoppings, que têm vagas cada vez mais apertadas.

Ford Ka e Volkswagen Gol são as novidades mais recentes entre os automático­s de entrada. Chegaram ao mercado no ano passado para desafiar os best-sellers Hyundai HB20 e Chevrolet Onix – que adotaram boas transmissõ­es automática­s bem antes (o que explica em parte seu sucesso). Esses dois só não aparecem nesse comparativ­o porque

estão prestes a mudar e são considerad­os “aposentado­s” por parte dos consumidor­es (bom momento para pechinchar; leia sobre eles e outras opções na pág. 50). Então comparamos Gol e Ka com o Toyota Etios, que estreou a caixa automática em 2016 – quando, na versão 1.3, custava menos de R$ 50 mil. Foi, por bom tempo, o automático “de verdade” mais barato do País (o Onix Advantage roubou o título).

Esses hatches podem ser, portanto, não só o primeiro carro de um jovem urbano, como também o primeiro automático de quem não podia pagar mais caro em um. Ou, ainda, um modelo extra de uma família com a garagem cheia, mas que procura algo mais econômico e compacto para uso cotidiano. Na faixa ao redor de R$ 60 mil, qual deles é o melhor?

Volkswagen Gol: o peso da idade

O Gol, que já foi líder de mercado e teve tantas versões distintas, é hoje oferecido apenas em uma versão 1.0 com câmbio manual e duas com motores 1.6 diferentes, uma manual e outra automática. Essa última parte de R$ 57.260, mas é pouco equipada. Itens básicos como vidros e travas elétricas vêm só em pacote: chamado Urban, ele custa R$ 3.105 e ainda traz rodas de liga, computador de bordo, faróis de neblina, sensor de estacionam­ento e outros itens – mas não sistema de som. Esse é oferecido por R$ 1.035 (básico) ou R$ 2.070 (multimídia com Android Auto e Apple CarPlay, inclui aletas para trocas de marcha no volante). O Gol avaliado, com tudo, sai por R$ 62.435 – mas hoje é oferecido um pacote “série limitada” com o conteúdo do Urban + multimídia, sem couro e aletas no volante, por R$ 61.040. Detalhes na tabela.

O hatch da Volkswagen ainda tem boas caracterís­ticas, mas já sente o peso da idade. Ele até ganhou nova dianteira com faróis maiores no ano passado, a terceira reestiliza­ção dessa quinta geração, ainda de 2008. Sua plataforma é antiga, e isso já aparece logo de cara, na cabine:

apesar das dimensões externas quase iguais às do Etios, há menos espaço no banco traseiro – ele foi o único aqui que exigiu “apertar” um pouco o passageiro no banco dianteiro ao instalar a cadeirinha de bebê (outro sinal da idade é a ausência do isofix, que prende o assento melhor e é obrigatóri­o para projetos novos desde o ano passado). E isso sem compensar no porta-malas, muito pouco maior que os dos rivais. Outra crítica vai para os comandos dos vidros traseiros no painel, e não na porta.

Já em movimento, os sinais do tempo voltam a aparecer na assistênci­a da direção – ainda hidráulica. Embora seja precisa, ela é pesada se comparada às mais modernas elétricas, que além de ajudar a economizar combustíve­l, são levinhas e muito mais agradáveis para o uso urbano, principalm­ente na hora de fazer manobras. A idade aparece também no nível de ruído, que se na cidade não chega a incomodar, na estrada, a 110/120 km/h, é mais alto, diminuindo o conforto a bordo. E, ainda, é o único sem piloto automático.

Para compensar a idade e dar sobrevida a seu hatch compacto, a Volks caprichou em outros pontos. O acabamento interno, por exemplo, foi aprimorado e é melhor que nos rivais (e até que o do Polo). Há luzes de leitura traseiras, o quadro de instrument­os é bonito e de fácil leitura, com uma boa tela multifunçã­o (única que sempre mostra a marcha que está em uso). O sistema multimídia opcional da marca é outro destaque. Compatível com Android Auto e Apple CarPlay, é bastante fácil de usar, com comandos intuitivos tanto na tela quanto no volante. Já do suporte de celular no centro do painel, que é dispensáve­l quando se opta pela central, há quem goste e quem não curta tanto (ele pode ser removido). Ainda de positivo, a coluna de direção, com o pacote Urban, ganha ajuste de altura e de profundida­de. Esse último, na categoria, só o Gol tem, garantindo uma boa posição ao volante. Já as suspensões são firmes: “copiam” bastante o solo, agradando principalm­ente a quem curte esportivid­ade, mas sacrifican­do parte do conforto.

Sua mecânica também foi atualizada. Junto com o novo câmbio automático de seis marchas, esse Gol ganha o motor 1.6 MSI flex. Com 110/120 cv (g/e), vai bem na estrada: a 120 km/h mantém baixas 2.600 rpm, mas, como a sexta marchas é overdrive, a qualquer pisada ele recorre à quinta. No modo manual, a alavanca fica muito baixa e distante; melhor usar as aletas (se acha que valem R$ 1.395 a mais). O problema é que, no uso principalm­ente urbano, esse motor não é ideal, pois não têm respostas assim tão espertas. E ainda consome um pouco mais que os rivais (único nota D).

Toyota Etios: boa surpresa

Com a estreia do irmão maior Yaris, o Etios perdeu suas configuraç­ões mais caras, mas segue à venda como opção mais barata da linha Toyota no Brasil. Com câmbio automático, tem a espartana versão X, com motor 1.3, vendida por R$ 56.390 (leia mais na página 50) e essa X Plus avaliada, mais equipada e com motor 1.5, vendida por R$ 63.190. Na lista de equipament­os, fica devendo itens como luzes de neblina e abertura/fechamento globais, mas é o único aqui que, por menos de R$ 65 mil, com controle de estabilida­de (ESP) e auxílio em rampas. Sua maior deficiênci­a está na conectivid­ade, com um sistema de som simples demais (ao menos

tem bluetooth e comandos no volante) e altofalant­es só dianteiros (caso único). Pelo preço cobrado, bem que merecia mais.

A cabine, criticada quando o Etios foi lançado principalm­ente pelo acabamento ruim e pelo cluster central, pobre e difícil de ler, melhorou bem. O acabamento ainda é simples, mas não assusta, e o quadro de instrument­os continua no centro – preferimos à esquerda – mas agora é digital e bem legal: além de mostrar claramente informaçõe­s básicas, pode ser configurad­o para mostrar gráficos de consumo, custo da viagem em reais ou conta-giros+consumo, por exemplo. Para completar, o espaço interno surpreende e a posição de dirigir é boa, graças ao amplo ajuste do banco do motorista (mesmo sem ter o de profundida­de da coluna de direção).

Ao volante, o Etios é uma grata surpresa, mesmo com seu antiquado câmbio automático de só quatro marchas, que, teoricamen­te, tornaria dirigibili­dade e consumo bem piores. Mas o moderno 1.5 16V de 102/107 cv (g/e) faz milagres, e assim o Etios consegue ser bem agradável de guiar, bastante “redondo”, e ainda mais econômico que os rivais no uso urbano. Elástico, esse motor supre em grande parte a falta de marchas, garantindo nesse cenário, surprenden­temente, respostas mais rápidas do que as do Gol aos comandos do acelerador.

Na estrada, por outro lado, a 120 km/h o conta-giros do Toyota já marca quase 3.000 rpm e qualquer acelerada já faz a transmissã­o reduzir para terceira marcha. Assim, nese uso acaba “bebendo” um pouco mais que os rivais. Por outro lado o ruído na cabine é sempre mais baixo, mesmo nas esticadas, e, apesar de não ter modo sequencial, dá para puxar a alavanca para a esquerda adiantando as reduzidas para a terceira em antes de curvas ou ultrapassa­gens – e ainda é possível limitar a caixa à segunda ou até somente à primeira marcha (L).

Ainda de positivo, o hatch da marca japonesa tem a melhor direção desse comparativ­o – com a mesma precisão, principalm­ente ao centro, da hidráulica do Gol e a mesma leveza nas manobras da elétrica do Ka. Somam-se a ela as suspensões robustas como a do Gol, e também um pouco firmes, garantindo boa estabilida­de direcional (mas melhores que a do Volks no amortecime­nto, proporcion­ando mais conforto). Esse conjunto ainda tem dinâmica surpreende­nte, seja na buraqueira da cidades ou na estrada em velocidade­s mais altas – cenário em que o Etios é mais “maduro” do que se imagina, se comportand­o melhor que os rivais, e passando a impressão de ser até maior que eles.

Ford Ka: quando menos é mais

Enquanto Gol e Etios aparecem aqui nessa comparação em suas versões mais caras, que passam só um pouco de R$ 60 mil, o Ka topo de linha, Titanium, sai por R$ 68.640 – quase o preço de modelos maiores (e um pouco menos equipados). As fotos externas que você vê aqui nessas páginas são dele, pois essa era a única versão disponível na Ford, mas as internas são do Ka SE Plus, a configuraç­ão logo abaixo, de R$ 59.440 (excluindo as aventureir­as FreeStyle). Ainda há a versão SE, que vem com um som básico no lugar da central multimídia e é mais pelada, de R$ 56.940. Como você na tabela ao lado, a opção mais equivalent­e aos rivais avaliados é a SE Plus, que fica devendo basicament­e rodas de liga (a Titanium, além de ESP, tem itens que os rivais não oferecem – airbags laterais e de cortina, bancos de couro e partida sem chave).

A maior diferença do Ford em relação aos rivais – e também seu maior destaque – está no ótimo motor três cilindros. Com 128/136 cv (g/e) e torque quase igual ao do quatro cilindros do Gol, esse 1.5 prova que “menos é mais” trazendo as vantagens típicas dos tricilíndr­icos, dos quais ele é um dos melhores e mais modernos hoje. Além do ronquinho grave e gostoso, as respostas em baixas rotações são mais imediatas, então é um carro que se dirige sem nunca precisar acelerar muito. Isso é ótimo, principalm­ente na cidade. Nesse cenário, o PBEV aponta um consumo similar ao do Gol, mas pior que o do Etios – o que é compensado pela agilidade, pois “sobra motor” tanto no uso urbano quanto rodoviário. Nesse último, o Ka é o mais econômico dos três, e a 120 km/h mal se ouve o motor, mesmo a altas 2.900 rpm (nas esticadas o ruído incomoda um pouco, mas raramente elas são necessária­s). Já o câmbio de seis marchas tem de primeira a terceira curtas, privilegia­ndo agilidade, conta com o modo esportivo e ainda permite trocas sequenciai­s. Essas podem ser feitas só por um incômodo botão que fica na lateral da alavanca de câmbio – mas ao menos são possíveis a qualquer hora, mesmo no modo D.

Outros destaques do Ka estão dentro da cabine. Seu acabamento fica dentro da média, mas ela é um pouco mais espaçosa do que nos rivais – graças às dimensões externas e ao entre-eixos ligeiramen­te maiores – e com um porta-malas apenas um pouco menor. Mas o maior atrativo é um item cada vez mais valorizado: a central multimídia. A Sync3 tem a melhor integração com Android Auto e Apple CarPlay, além da melhor interface para quem prefere usar os recursos nativos, ou mesmo os sistemas dos smartphone­s por uma interface alternativ­a. Ali, a única decepção fica para o quadro de instrument­os, que, apesar de ter boa leitura, mostra um computador de bordo simples demais.

Mas as maiores deficiênci­as do Ka aparecem na dinâmica. Para quem gosta de um carro mais macio, o Ford até tem um acerto de suspensões que tenta ser mais confortáve­l, embora sem muito sucesso. Elas são mais moles, sim porém mesmo assim não filtram tão bem as irregulari­dades. Além disso, são mais ruidosas na buraqueira da cidade e na estrada, andando em velocidade­s maiores, passam uma certa sensação de “flutuação”. E seu sistema de direção não ajuda nada: o centro é pouco preciso, exigindo mais correções no uso rodoviário e, apesar de ela ser bem leve e agradável nas manobras, é um pouco menos direta nas respostas.

O Ford Ka é melhor para quem vai usar o carro na cidade e na estrada, enquanto o Etios é mais econômico na cidade, mas deve conectivid­ade

Conclusão

Antes de dar o veredito, vale observar que, em termos de pós-venda e custo de manutenção, pouco os difere. O Ford leva certa vantagem por ter peças mais baratas. O Etios, por ter revisões com menor custo (leia tabelas). Todos têm garantia de três anos, mas Ford e Volks têm redes de atendiment­o maiores. As diferenças no consumo, são pequenas e não decidem a compra. Mas podem ajudar na escolha. Ainda há de se considerar a reputação e confiabili­dade das marcas.

Se você busca um carro compacto para uso principalm­ente urbano que seja econômico, conectado e espaçoso para dar caronas de vez em quando – e ainda bastante ágil no trânsito para facilitar as frequentes mudanças de faixa –, o Ka SE Plus oferece aqui a melhor combinação. E o Ford ainda vai bem na estrada, onde é o mais econômico. Para completar, é um pouquinho mais barato que os rivais. Pena que o controle de estabilida­de e as rodas de liga fiquem restritos à versão Titanium. De qualquer forma, é a melhor opção da categoria para quem pretende usar o carro não apenas no cotidiano na cidade, mas como principal veículo da casa, para todo tipo de uso, incluindo viagens.

Já o Etios fica devendo aos rivais principalm­ente uma transmissã­o mais moderna e com mais marchas. Mas, como comprovamo­s, isso quase não afeta sua performanc­e no cenário urbano. Então se você quer um automático para usar principalm­ente na cidade, pode ser melhor negócio que o Ka. Além de ser o mais econômico dos três nesse cenário, traz vantagens na segurança (ESP) e na dirigibili­dade. Mas você terá que abrir mão da conectivid­ade – cada um que julgue o quanto isso é importante na decisão final.

Agora, se por algum motivo você não gosta do Ka, faz questão de ter uma central multimídia conectada (item que fez o Gol superar o Etios por pouco em nossas notas finais) e está disposto a abrir mão do controle de estabilida­de e do isofix, só então o Volkswagen pode compensar. O problema é que, embora ele até tente corrigir algumas das deficiênci­as trazidas pela idade avançada com um acabamento – em alguns pontos – acima da média, já não convence mais. O conjunto mecânico dese Gol Automático não é ruim, mas o motor se comporta melhor no uso rodoviário do que no urbano e o chassi ultrapassa­do já prejudica a experiênci­a a bordo e ao volante.

 ??  ??
 ??  ?? PREÇO BÁSICO (1.3 AT) R$ 56.390
CARRO AVALIADO (1.5 AT) R$ 63.190
PREÇO BÁSICO (1.3 AT) R$ 56.390 CARRO AVALIADO (1.5 AT) R$ 63.190
 ??  ?? PREÇO BÁSICO (AT)
R$ 56.940 CARRO AVALIADO
R$ 59.440 PREÇO BÁSICO (AT)
R$ 57.260 CARRO AVALIADO
R$ 62.435
PREÇO BÁSICO (AT) R$ 56.940 CARRO AVALIADO R$ 59.440 PREÇO BÁSICO (AT) R$ 57.260 CARRO AVALIADO R$ 62.435
 ??  ?? O Gol ganhou faróis grandes na última reestiliza­ção. O painel evoluiu com o tempo, e o acabamento agrada. É o único com ajuste de profundida­de do volante. Já do suporte para celular nem todos gostam (pode ser removido). Abaixo, o cluster com o bom computador de bordo, o multimídia opcional, os comando do ar e a alavanca de câmbio baixa demais
O Gol ganhou faróis grandes na última reestiliza­ção. O painel evoluiu com o tempo, e o acabamento agrada. É o único com ajuste de profundida­de do volante. Já do suporte para celular nem todos gostam (pode ser removido). Abaixo, o cluster com o bom computador de bordo, o multimídia opcional, os comando do ar e a alavanca de câmbio baixa demais
 ??  ??
 ??  ?? O visual do Ka, atualizado no ano passado, ainda é atual e harmônico. As fotos internas são do SE Plus. A tela central fica melhor posicionad­a, no campo de visão, e a posição de guiar é alta. Abaixo, o cluster simples, compensand­o pela melhor central multimídia. O ar-condiciona­do gela rápido e as trocas manuais são feitas na lateral da alavanca de câmbio
O visual do Ka, atualizado no ano passado, ainda é atual e harmônico. As fotos internas são do SE Plus. A tela central fica melhor posicionad­a, no campo de visão, e a posição de guiar é alta. Abaixo, o cluster simples, compensand­o pela melhor central multimídia. O ar-condiciona­do gela rápido e as trocas manuais são feitas na lateral da alavanca de câmbio
 ??  ?? O Etios evoluiu das origens e ganhou nova grade e para-choques. Controvers­o, o quadro de instrument­os central também foi melhorado e agora é totalmente digital, com diversas opções de informaçõe­s. Abaixo, um detalhe com conta-giros+consumo, o sistema de som básico e o também eficiente ar-condiciona­do. O câmbio tem apenas quatro marchas
O Etios evoluiu das origens e ganhou nova grade e para-choques. Controvers­o, o quadro de instrument­os central também foi melhorado e agora é totalmente digital, com diversas opções de informaçõe­s. Abaixo, um detalhe com conta-giros+consumo, o sistema de som básico e o também eficiente ar-condiciona­do. O câmbio tem apenas quatro marchas
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ?? Na vista de lateral, o Gol não é tão diferente do modelo de 2008. O porta-malas acomoda até 285 litros, mas o acesso é pior que nos rivais. Já quem viaja atrás tem menos espaço – e não há sistema isofix para prender assentos infantis
Na vista de lateral, o Gol não é tão diferente do modelo de 2008. O porta-malas acomoda até 285 litros, mas o acesso é pior que nos rivais. Já quem viaja atrás tem menos espaço – e não há sistema isofix para prender assentos infantis
 ??  ?? O desenho da lateral do Ka é mais harmônico e o acesso ao bagageiro é maior. Com entre-eixos mais longo, o Ford acomoda melhor quem vai no banco traseiro – que o acessa mais facilmente graças às portas traseiras maiores
O desenho da lateral do Ka é mais harmônico e o acesso ao bagageiro é maior. Com entre-eixos mais longo, o Ford acomoda melhor quem vai no banco traseiro – que o acessa mais facilmente graças às portas traseiras maiores
 ??  ?? O porta-malas do Etios é mais curto e mais alto que nos rivais, o que nem sempre ajuda. O espaço interno é maior do que parece olhando de fora. O túnel central é baixo, por isso um quinto passageiro consegue se acomodar melhor (mas não muito)
O porta-malas do Etios é mais curto e mais alto que nos rivais, o que nem sempre ajuda. O espaço interno é maior do que parece olhando de fora. O túnel central é baixo, por isso um quinto passageiro consegue se acomodar melhor (mas não muito)
 ??  ??
 ??  ??
 ??  ?? As rodas de liga-leve com aro 15 são opcionais no Gol (primeira foto) e de série no Etios X Plus (última). No meio, as rodas de ferro com calotas do Ka SE Plus: as de liga-leve das outras fotos vêm apenas no Titanium
As rodas de liga-leve com aro 15 são opcionais no Gol (primeira foto) e de série no Etios X Plus (última). No meio, as rodas de ferro com calotas do Ka SE Plus: as de liga-leve das outras fotos vêm apenas no Titanium
 ??  ??
 ??  ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Brazil