MotorResponde
Olhos eletrônicos, derivados de equipamentos militares, revelam objetos na escuridão. São câmeras especiais, que começaram a aparecer nos caros ainda no ano 2000. Saiba como funcionam
Oadvento dos faróis de xenônio, no início dos anos 1990, melhorou muito a visibilidade ao se dirigir um carro à noite. Mas o raio de alcance dos faróis com projetores é limitado, então foram desenvolvidos sistemas de visão noturna, capazes de superar essa limitação. As tecnologias já estavam disponíveis para fins militares, então foi preciso apenas adaptá-lo aos carros. A primeira marca a ter um modelo equipado com o dispositivo foi a Cadillac, que o montou no DeVille ano/modelo 2000.
IMAGEM EM NEGATIVO
Os sistemas de visão noturna podem ser ativos ou passivos. Em ambos os casos são baseados em uma câmera, geralmente colocada atrás da grade dianteira. No primeiro tipo, a câmera é acompanhada de projetores infravermelhos que ajudam na detecção pelo “olho eletrônico”. Já os sistemas passivos são mais simples, pois baseados só no termovisor (leia ao lado).
A imagem detectada pelo sensor, semelhante a um negativo fotográfico em preto e branco, é exibida na tela central do carro ou no quadro de instrumentos. Os dispositivos mais recentes ainda destacam automaticamente pedestres e animais, alertando a respeito deles.
Devido à sua complexidade técnica e ao alto custo, os sistemas de visão noturna costumam ficar reservados, como opcionais, a alguns modelos topo de gama, como Audi A8, Mercedes Classe S, BMW Série 7 e cia.
Mais recentemente, a chegada dos projetores de LED matriciais, que permitem iluminar a rua com muita eficiência, inclusive direcionando os fachos de luz, reduziram em boa parte a utilidade dos sistemas de visão noturna.
*A RESPOSTA: ELES USAM CÂMERAS ESPECIAIS, COM SENSORES INFRAVERMELHOS OU TÉRMICAS, QUE FILMAM MESMO NO ESCURO E COM TEMPO RUIM