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O sedã sueco enfim tem qualidades para superar os alemães

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Este ano, a nova geração do BMW Série 3 chegou. Um carro brilhante, assim como seus sempre excepciona­is rivais Mercedes-Benz Classe C e Audi A4. Então, é uma enorme vitória para a Volvo, que sempre tentou se igualar a eles, conseguir até mais: ser superior. A discussão na redação foi entusiasma­da, e o S60 levou por pequena vantagem.

O sedã sueco tem as versões de entrada e intermediá­rias ou mais potentes que as dos rivais alemães ou com mais tecnologia (ou ambos). E ainda oferece o pacote semiautôno­mo em todas as versões. Para a maioria dos clientes, isso tudo – aliado à boa dinâmica – compensa a tração dianteira (que o Audi também tem, mas afasta os cada vez mais raros puristas fãs de Mercedes e BMW).

Mas é na versão de topo que a marca sueca humilha os rivais. Na mesma faixa de preços, enquanto Mercedes e BMW insistem nos tradiciona­is motores 2.0 turbo a gasolina com potência na faixa de 250 cv, o S60 T8 tem um motor dianteiro a gasolina aliado a um traseiro elétrico: ele é um híbrido plug-in com um total de 407 cv e a vantagem da tração integral. Pode não ser “pura” como a traseira, mas garante mais segurança.

Esta tração nas quatro rodas também ajuda o S60 na versão T8 a acelerar de 0 a 100 km/h em incríveis 4s4, enquanto os rivais levam cerca de 6 segundos na mesma prova. E o Volvo ainda pode rodar uns 40 quilômetro­s no modo elétrico ou fazer médias urbanas de 25 km/l no híbrido (os alemães dificilmen­te chegam a 10 km/l).

Para completar, cabine e exterior são belíssimos, com design nórdico clean que caracteriz­a os modelo da marca, enquanto os alemães ou são conservado­res como os Audi – às vezes mal se nota que mudam de geração – ou inovam de modo questionáv­el, como os BMW. Já o Classe C não teve chances, já próximo da nova geração (mas o novo Classe A Sedan até que chegou perto).

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