Para quem precisa de um SUV, mas não pode pagar por ele

Quem não tem cão, caça com gato. E quem não pode comprar um SUV, vai de aventureiro. Por sua importância no mercado, este ano decidimos criar a categoria Aventureiro. São carros não só para quem deseja um toque do visual “off-road” dos SUVs, mas para quem encara estrada ruins, sejam de asfalto, sejam de terra, e precisa da robustez e da altura extra do solo – mas não pode pagar mais.

Os Fiat Adventure foram pioneiros em suprir a necessidade deste volumoso nicho de mercado. E, no ano passado, a marca lançou um Argo com a mesma proposta, mas agora com o sobrenome Trekking. O visual externo é incrementado, assim como os detalhes e materiais da cabine.

Mas o que mais importa é que, embora obviamente este Fiat não possa ser chamado de SUV e não tenha tração 4x4, ele é tão bom para encarar estradinhas de terra (ou até melhor) do que muitos dos chamados hoje de SUVs compactos (que também passam longe de ter capacidade off-road, exceto os raros com tração 4x4).

Mesmo na cidade, com asfalto ruim e valetas mal construídas, esses modelos mostram suas vantagens. E claro que o Argo não está sozinho neste segmento de mercado: concorrem com ele os também novos Renault Stepway,

Caoa Chery Tiggo2, Ford Ka FreeStyle, JAC T40 e Hyundai HB20X, entre outros. Mas nenhum deles é tão bem acertado para andar na terra quanto o Fiat Argo Trekking.

A relação custo-benefício do Fiat ainda é mais vantajosa que a dos rivais na maioria das versões. Para quem não faz questão de um câmbio automático, a configuração 1.3 entrega muita economia com um desempenho que surpreende. Para quem faz, a configuração 1.8 entrega desempenho ainda melhor e muito conforto – mas tem um consumo um tanto alto e já chega mais perto de modelos interessantes, como o SUV Renault Duster de nova geração (leia nesta edição). Por isso mesmo, recomendamos mais o Treeking 1.3.