Motorshow

Base robusta de Jeep em uma picape versátil e confortáve­l

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A categoria das picapinhas monobloco cresceu, e hoje inclui modelos “quase médios”, como Renault Duster Oroch e Fiat Toro. Este ano, porém, tivemos que, nesta categoria, abrir uma exceção à regra dos dois anos: a Toro, feita na base dos Jeep Renegade e Compass, foi lançada em 2016, mas as rivais são ainda mais antigas. A Fiat Strada, com uma plataforma/projeto de mais de 20 anos, só chega a uma nova geração em abril (leia nesta edição), então perdeu a data de corte e concorrerá só na próxima edição.

Pensando no que se procura nessas picapes, as Toro 1.8 flex Toro custam pouco mais de R$ 10.000 a mais que a VW Saveiro Cross e Fiat Strada Adventure, ambas cabine dupla. Mas a picape de Fiat tem porte maior, uma cabine com quatro portas muito mais espaçosa e uma caçamba mais ampla. Quase uma picape média, mas com suspensões mais macias, dirigibili­dade mais fácil e consumo mais baixo.

Já as versões a diesel não são tão baratas – custam a partir de R$ 135.000 – mas são sempre automática­s (com nove marchas) e 4x4, com muita disposição para o uso off-road e um consumo bem mais contido que das picaponas. As Toro a diesel contam com listas de equipament­os recheados e a prática tampa traseira dividida, que facilita bem o acesso.

O sucesso da Toro aparece nos números: mais de 65 mil unidades vendidas em 2019, atrás só da Strada, e por uma questão de valor. Supera até a antes imbatível picape média da Toyota, a Hilux, que teve cerca de 40 mil unidades vendidas no mesmo período.

A Fenabrave coloca a Toro na categoria das médias, mas na MOTOR SHOW separamos modelos com monobloco daqueles sobre chassi – por questões não só técnicas, mas de mercado. São produtos similares, mas com alvos um tanto diferentes. A Toro está muito bem posicionad­a, daí seu sucesso. Por isso mesmo Volkswagen, Chevrolet, Ford e Hyundai, entre outras, desenvolve­m modelos similares.

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