CONTRAPONTO
● A primeira geração nunca me conquistou. Para mim, não passava de uma versão do hatch A3 que passou tempo demais na academia. Gostei das evoluções no acabamento e no aumento do espaço interno, que relamente ficava devendo. Para mim, agora o Q3 ficou bem mais competitivo em sua categoria – mas tem um grande ponto negativo na mecânica. Não que o conjunto seja ruim, mas na Europa até modelos da Volks, com o Polo, já usam o novo 1.5 capaz de desligar cilindros e acoplado a um novo câmbio de sete marchas. Como disse o Rafael, este 1.4 serve bem à proposta familiar do SUV. Mas, olhando para o mercado, há rivais que oferecem mais pelo mesmo valor. Não que eu fosse comprar algum deles, porque, como o Rafael, não sou muito fã de SUVs, ainda mais deste tipo que não vai trazer muitas vantagens no off-road. Como preciso de portamalas, por este valor não ia querer um Mercedes Classe A. E, como não ligo para status, tampouco iria para um Mercedes. Minha garagem receberia bem melhor um sedã grande, sofisticado e econômico como o Honda Accord.