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Volvo XC40 T5

O Volvo XC40 T5 Plug-in Hybrid R-Design estreia como a primeira opção de SUV híbrido da categoria à venda no Brasil. Carregando sempre a bateria, o consumo de gasolina é surpreende­nte

- TEXTO FLáVIO SILVEIRA

Primeiro híbrido plug-in de sua categoria, ele é o SUV perfeito para o uso urbano.

Os SUVs compactos premium não são exatamente os modelos mais econômicos disponívei­s no mercado, principalm­ente os mais potentes. Mas o Volvo XC40 acaba de ganhar uma versão híbrida e plug-in que resolve esse problema. A nova configuraç­ão chega com ótimos 262 cv de potência e um atraente preço sugerido de R$ 245.950 – que é apenas um pouco mais do que custa hoje um Toyota RAV4, por exemplo. Antes de falar do novo powertrain e do consumo, vamos lembrar um pouco do SUV, que se destaca também por outras qualidades. Bonito por fora e com um interior com típico design nórdico minimalist­a, o XC40 conquistou boa fatia do mercado. Os preços partem de R$ 199.950 com o motor quatro cilindros de 190 cv. O acabamento é impecável e o painel digital é bonito, mas devia ter mais opções de visualizaç­ão. A grande tela central controla quase todas as funções

do carro e também é bonita, mas não tão prática assim, porque o motorista às vezes perde tempo procurando as funções desejadas pelas telas. Nesta versão, destaque para o teto panorâmico com cortina elétrica e o porta-malas com tampa motorizada, que se abre ao passar o pé debaixo do para-choque. Os faróis são do tipo full-LED e direcionai­s, para iluminar curvas, e o som Harman-Kardon tem 13 alto-falantes e 600W. Além disso, o SUV têm luz alta automática, muito prática em estradas de mão dupla.

GASOLINA PARA QUê?

Ao volante, as suspensões impression­am tanto pela capacidade de amortecime­nto surpreende­nte quanto pela operação silenciosa – mesmo no péssimo asfalto do bairro, que anda pior do que estrada de terra. Mas o maior destaque deste XC40 certamente está na nova mecânica, é claro. Ela combina um motor tricilíndr­ico 1.5 turbo de 180 cv a um elétrico de 82 cv – totalizand­o 262 cv e excelentes 43,3 kgfm, mediados por uma transmissã­o de dupla embreagem e sete marchas. Mas abre mão da tração integral. A grande vantagem deste XC40 em relação aos híbridos “comuns” é justamente ser do tipo plug-in – ou “plugável”. Tendo onde carregá-lo – o que leva três horas em um carregador rápido ou uma noite em uma tomada comum –, o consumo é extremamen­te baixo. Na verdade, pode ser zero no uso urbano cotidiano, pois ele roda quase 50 km no modo 100% elétrico. Quanto mais energia elétrica à disposição, melhor – e a Volvo está bancando toda a eletricida­de consumida no primeiro ano de uso. Ou seja, emissão zero com gasto zero, ainda melhor. Peguei o SUV sem carga nenhuma na bateria, e aproveitei para testar o modo Charge. Ele não faz muito sentido, consideran­do que o ideal é carregar o carro sempre na rede elétrica, mas permite usar o motor a gasolina para carregar a bateria conforme se roda com ele. A cada quilômetro neste modo, ganhei mais ou menos um quilômetro para rodar no modo elétrico – ao custo de uma média urbana de 6,6 km/l. O que não é tanto, consideran­do que é mais ou menos o que os rivais não-híbridos de potência similar consomem normalment­e.

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No logotipo do alto, a expressão em inglês twin engine mostra que o XC40 T5 agora é movido a bateria e gasolina, conforme a situação
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