O SAKAMOTO CHORO DE
Cada vez mais as produtoras usam a captura de movimento para tornar seus jogos mais realistas, em uma tentativa de conquistar a tão sonhada e desejada imersão ideal. Other M, título mais recente de Metroid, soube aproveitar o recurso.
O objetivo do título não era expandir o universo metroidiano focando em ação e jogabilidade espetaculares, como a Retro Studios, subsidiária da Nintendo, fez com muito primor durante a primeira década dos anos 2000. A missão era explorar um ponto mais obscuro e íntimo: a personalidade de Samus.
Foi então que Yoshio Sakamoto, co-criador e diretor da série, se viu em um estúdio de captação diante de uma atriz. Enquanto câmeras filmavam a gesticulação da garota, computadores criavam a Samus mais humana que a galáxia já viu.
O material foi aproveitado em cenas que contaram detalhes da vida da caçadora de recompensas. Entre uma gravação e outra, foi perguntado ao desenvolvedor o que ele estava achando do trabalho. Não houve resposta. O silêncio foi logo justificado quando viram que ele havia se emocionado com aquilo tudo. Sakamoto estava chorando.
Metroid, entre outras façanhas, revolucionou a indústria ao ter como protagonista uma jovem durona e sagaz, mas que soube usar a emoção nos momentos certos. Desde que a vimos correr de lá para cá pelo planeta Zebes, ela continuaria a salvar o universo da ameaça dos Metroids, da barbárie dos Space Pirates e da imponência da Federação Galáctica.
Está preparado para conhecer ou rever a trajetória da série de ficção cientifica mais importante da Nintendo? Se sim, basta entrar na Gunship. A nave não é muito grande, mas seu lugar está garantido!