POKÉMON HEARTGOLD E POKÉMON SOULSILVER
Batendo perna com seus amigos virtuais
Algum tempo depois do lançamento de Diamond e Pearl começou um burburinho sobre possíveis remakes dos jogos da segunda geração. A coisa toda só virou realidade quando Heartgold e Soulsilver foram anunciados.
Com muita coisa herdada de Crystal, os games trouxeram de volta a experiência de andar por Johto, com uma missão importantíssima: adicionar conteúdo ao metagame com os monstrinhos da primeira e segunda gerações, já que só era possível obter Pokémon até então de Ruby e Sapphire em diante.
Os dois títulos trouxeram o que os fãs sempre quiseram de um jogo de Pokémon, como um nível de dificuldade razoável e uma história mais longa, com direito a dois continentes e 16 insígnias.
Heartgold e Soulsilver focaram bastante no multiplayer online, que se tornou padrão na franquia tempos depois, e muitas melhorias gráficas em relação a Diamond e Pearl foram notadas.
A novidade principal ficou por conta do Pokéwalker, um contador de passos que tornava a aventura ainda mais interessante. Ele tirou os monstrinhos de dentro do cartucho pela primeira vez e permitiu que eles passeassem com seus donos como se fossem bichinhos virtuais. Em minigames do aparelhinho você encontrava monstrinhos e itens exclusivos.
Parece brincadeira, mas os títulos foram os que mais me tomaram horas de jogo em meu Nintendo DS, tanto por Heartgold ter sido o game que comprei logo que adquiri o console quanto pela infinidade de coisas para fazer, deixarando tudo incrivelmente divertido.
Apesar de já terem sido esperados pelos fãs desde Firered e Leafgreen, os remakes surpreenderam por multiplicar muito o conteúdo da quarta geração, com incríveis novidades que muitos pediram para as gerações seguintes. Por mais que não sejam inéditos, não poderiam deixar de ser marcos históricos na saga.