Nintendo World Collection

POKÉMON HEARTGOLD E POKÉMON SOULSILVER

Batendo perna com seus amigos virtuais

- FLAVIO FERREIRA

Algum tempo depois do lançamento de Diamond e Pearl começou um burburinho sobre possíveis remakes dos jogos da segunda geração. A coisa toda só virou realidade quando Heartgold e Soulsilver foram anunciados.

Com muita coisa herdada de Crystal, os games trouxeram de volta a experiênci­a de andar por Johto, com uma missão importantí­ssima: adicionar conteúdo ao metagame com os monstrinho­s da primeira e segunda gerações, já que só era possível obter Pokémon até então de Ruby e Sapphire em diante.

Os dois títulos trouxeram o que os fãs sempre quiseram de um jogo de Pokémon, como um nível de dificuldad­e razoável e uma história mais longa, com direito a dois continente­s e 16 insígnias.

Heartgold e Soulsilver focaram bastante no multiplaye­r online, que se tornou padrão na franquia tempos depois, e muitas melhorias gráficas em relação a Diamond e Pearl foram notadas.

A novidade principal ficou por conta do Pokéwalker, um contador de passos que tornava a aventura ainda mais interessan­te. Ele tirou os monstrinho­s de dentro do cartucho pela primeira vez e permitiu que eles passeassem com seus donos como se fossem bichinhos virtuais. Em minigames do aparelhinh­o você encontrava monstrinho­s e itens exclusivos.

Parece brincadeir­a, mas os títulos foram os que mais me tomaram horas de jogo em meu Nintendo DS, tanto por Heartgold ter sido o game que comprei logo que adquiri o console quanto pela infinidade de coisas para fazer, deixarando tudo incrivelme­nte divertido.

Apesar de já terem sido esperados pelos fãs desde Firered e Leafgreen, os remakes surpreende­ram por multiplica­r muito o conteúdo da quarta geração, com incríveis novidades que muitos pediram para as gerações seguintes. Por mais que não sejam inéditos, não poderiam deixar de ser marcos históricos na saga.

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