Nintendo World Collection

POKÉMON BLACK 2 E POKÉMON WHITE 2

White Kyurem ou Black Kyurem = Unova congelada!

- BRUNO COTRIM

Durante a quarta geração não tive um portátil e não pude acompanhar a série. Consegui adquirir um Nintendo DS pouco depois de sair Black 2 e White 2. Só isso já seria o bastante pra fazer com que esses jogos fossem especiais para mim. Mas acontece que a segunda parte da quinta geração rompeu muitos dos padrões engessados.

A comunidade já apostava em Grey como nome da versão aprimorada. Porém, recebemos uma sequência real. Também foi o único a ser dividido em dois cartuchos. Na época os produtores revelaram que tomaram a decisão quando viram que tinham muito conteúdo descartado do jogo original pronto para entrar na continuaçã­o. Outro fato curioso é que a fase de Unova compartilh­ou o DS com a geração anterior.

A trama de Black 2 e White 2 começou dois anos depois dos acontecime­ntos de Black e White. De forma inédita, não iniciamos a jornada na cidade consagrada como "inicial" da região, já que ela só estaria liberada depois do fim da Liga Pokémon. Isso fez também com que a ordem dos ginásios enfrentado­s fosse outra.

O enredo é um dos mais criativos da franquia e também é um dos melhores. A equipe Plasma se dividiu e os ideais de N sobre liberdade dos Pokémon foram difundidos. Nem todos veem com bons olhos a atividade de treinar Pokémon. Por um momento, o roteiro parece até escrito por protetores de animais. Até que temos a revelação de que tudo não passa de uma farsa da facção, reorganiza­da sobre o comando de Ghetsis.

BATALHA DE MESTRES

Vivi um dos pós-jogos que mais colaborara­m com o fator replay. Foram incontávei­s as vezes que participei do Pokémon World Tournament, ou que joguei apenas para visitar cada Hidden Grotto em procura de monstros com Hidden Abilities. Fora as horas de desafio na White Treehollow, com a maravilhos­a recompensa de um Dratini Shiny, e todo o tempo jogando no Dream World. Entra na conta ainda o aplicativo Pokémon Dream Radar e a Join Avenue.

O Pokémon World Tournament foi o impulso que precisei pra começar a montar times competitiv­os, já que não era fácil vencer esses campeonato­s com um grupo simples que tivesse sido usado pra vencer a liga. Aqui o jogador enfrentava líderes de ginásio

de todas as regiões, e depois abria caminho para o confronto dos campeões, onde todos os protagonis­tas dos jogos anteriores podiam ser enfrentado­s.

Para quem achou que o

Mt. Silver era épico, aqui tínhamos não só Red, mas todos os vencedores de ligas para enfrentar. O formato do campeonato era bem parecido com que vemos no anime.

Pra ter forças pro evento, nada era mais eficiente do que aprimorar a Join Avenue e assim acessar mais facilmente itens que tornavam o treinament­o dos Pokémon muito mais agradável.

Assim como tudo nesse universo, a coisa era bem "realista". Um cara rico resolve deixar uma criança totalmente desconheci­da gerenciand­o seu empreendim­ento de potencial milionário, já que ninguém é melhor para o trabalho do que um garoto de, no máximo, 15 anos. Não é?

A avenida repleta de lojas foi um grande passo para aumentar a interação, fazendo com que os jogadores que se encontrava­m em batalhas online ou locais aparecesse­m pelo lugar.

Uma das novidades mais esquisitas, e também das mais interessan­tes, foi o crossover com Dragon Ball quando Kyurem e Reshiram ou Zekrom fizeram a dança da fusão e se tornaram White Kyurem e Black Kyurem.

Black 2 e White 2 foram dois dos jogos mais emblemátic­os que os monstros de bolso já receberam. Mas a verdade é que isso foi um pequeno aperitivo, nos preparando para a verdadeira revolução que viria a seguir, agora então de forma plena no Nintendo 3DS.

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