PRIME 2: ECHOES
PARA SALVAR UMA CIVILIZAÇÃO, SAMUS ENCARA UM PLANETA DIVIDIDO EM DUAS DIMENSÕES
Aqueda de um cometa mexeu com a órbita de Aether, gerando uma nova dimensão. Os Luminoth, que antes viviam em paz naquele lugar, entraram em guerra contra os Ing, seres que surgiram do lado sombrio.
Os Ings roubaram a energia dos Luminoth, e Samus, que chegou ao planeta por meio de um sinal de uma nave da Federação, decidiu ajudá-los. O que a nossa heroína não previu foi que o lugar estava cheio de Phazon e que, dos destroços do Metroid Prime, um clone havia se formado. E lá estava ele atrás do material para aumentar sua força.
O game gira em torno do conceito luz contra escuridão, aliás, uma grande sacada. No Light Aether, a ambientação é bem clara e bonita, enquanto no Dark Aether o ambiente é escuro e sem vida. A atmosfera do Dark Aether é venenosa e, para evitar danos, o jogador precisa ativar cristais espalhados pela superfície para criar áreas seguras. Os inimigos também possuem versões Light e Dark e são derrotados mais facilmente com as armas do elemento oposto, o Light e o Dark Beam. A novidade é que esses upgrades são limitados, algo inédito até então, e as oportunidades de recarga são poucas. Por sorte, há upgrades para aumentar a capacidade máxima delas.
As armaduras também tiveram mudanças de design para se adaptar à ambientação do game: não há mais a Varia e a Gravity Suit. No lugar delas, há a Dark Suit e a Light Suit. A primeira aumenta a resistência da garota à atmosfera do Dark Aether e a segunda a torna completamente imune à corrosão da versão maligna do Aether. O efeito da Gravity Suit foi substituído pelo Gravity Boost, acessório localizado nas costas da roupa de Samus.
Echoes conseguiu ser mais difícil do que seu antecessor. E, sinceramente, assim que é bom. É claro que não faltam pequenos desafios que envolvem viagens entre o Light e o Dark Aether. Os visores novos também são usados de maneira engenhosa na exploração: o Dark Visor, por exemplo, localiza objetos em outras dimensões. Entre os elementos clássicos, o Screw Attack faz sua primeira aparição na saga Prime, ainda que seja utilizado de maneira diferente.
A maior novidade que Echoes trouxe foi uma aproximação diferente com a narrativa. Antes, Samus não se relacionava com ninguém durante o game. Aqui ela interage algumas vezes com um certo Luminoth. Isso foi bom: as histórias de Metroid eram objetivas demais. No primeiro Prime isso começou a mudar. Em Echoes isso atingiu um novo nível.