Nintendo World Collection

PROJETO AMBICIOSO

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Se dependesse do pessoal da Retro Studios, a saga poderia ser maior. Foi o que descobrimo­s quando documentos de um game datados de 2002 acabaram vazando em um fórum de jogos. A trama, batizada internamen­te de Metroid 1.5, se passaria entre Prime e Prime 2. A propósito, começaria minutos depois do final de MP, assim que Samus deixasse o planeta Talon IV e vagasse pelo espaço.

Após cumprir sua missão, Aran restabelec­eria suas forças através de um sono profundo em sua câmara criogênica, deixando a Gunship no piloto automático. De repente, uma nave extremante gigante raptaria a pequena embarcação, atraindo-a para seu interior.

Com o susto, a mercenária acordaria e partiria logo para o ataque. O lugar, aparenteme­nte, estaria vazio. Aos poucos, a ela descobriri­a que a inteligênc­ia artificial que controlava a nave estava em colapso. De alguma forma, mantinha a tripulação em estado de sonolência, uma colônia de seres guerreiros em formação prestes a invadir um planeta pacífico. O lado "mal" do sistema havia transforma­do aquela embarcação em um labirinto sinistro, usado para pregar peças em viajantes espaciais.

Para piorar a situação, a inteligênc­ia artificial havia se divido em quatro personalid­ades, e cada uma atuaria em uma parte específica da nave, e apenas uma delas ajudaria Samus a sair dali.

A heroína teria desde o início todos os itens obtidos em Metroid Prime. No entanto, a navegação macabra da embarcação conseguiri­a anular alguns deles, dependendo do ponto onde ela estivesse. Este seria o desafio central: explorar cada canto usando apenas parte das habilidade­s e recursos disponívei­s e confiar ou não nas personalid­ades da inteligênc­ia artificial.

Além de aliens, robôs de diversas formas entrariam em combate com Samus. Pelos croquis vistos, a garota poderia aproveitar a força das máquinas assassinas ao se encaixar no peito de um deles depois de transforma­nr em Morph Ball. Havia planos também para um sistema multiplaye­r, no qual o segundo jogador assumiria o papel de um clone andróide da garota.

Repleto de terror psicológic­o, Metroid 1.5, sem dúvida, é um dos projetos mais audaciosos já vistos para jogos da Nintendo. Pena que não foi aprovado. Bom, sempre há uma segunda chance...

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