PONTO DE VISTA
Atrama é clássica: uma princesa é sequestrada e cabe ao protagonista resgatá-la. Com uma premissa rasa e repetida de forma exaustiva, a saga de Mario pode passar a impressão de ser simples demais. Mas o que acontece quando contamos essas histórias do ponto de vista dos outros personagens? O que se esconde por trás dos blocos de tijolo? O que fazem os outros habitantes do Reino do Cogumelo quando não estão auxiliando o bigodudo em mais uma missão?
Cada integrante desse imenso universo tem suas particularidades. Caçando fantasmas, Luigi se deu bem no Gamecube e faturou uma franquia. Toad arrumou suas malas e partiu em uma jornada na companhia de Toadette. Peach, invertendo as bolas, já foi ao resgate de seu salvador, assim como Bowser mostrou seu lado do bem em certas aventuras. Conhece o Wario? Ele fundou um estúdio de games, faturando mais do que conseguia quando exercia sua ocupação anterior: roubar tesouros por aí.
A grande sacada da Nintendo sempre foi a diversão, e o multiplayer local acompanha tal filosofia, o que é ótimo para mim. Desde pequeno prefiro ser o segundo jogador, pois o protagonista costuma ser aquele personagem que geralmente serve para tudo, mas não é mestre em nada. Enquanto isso, os coadjuvantes têm alguma qualidade única, como o pulo mais longo de Luigi, ou o jeito como Peach plana usando seu vestido ou sombrinha.
Dessa vez, nessa edição que batizamos de Luigi & Amigos, tiramos o holofote daquele que é o maior ícone da indústria dos jogos eletrônicos. Sem o brilho nos cegando, importantes fatos na penumbra começam a se revelar...