MARIO IS MISSING!
PROCURA-SE UM ENCANADOR DESESPERADAMENTE
Imagine como foi quando, nos anos 1990, vi em uma revista que Luigi seria a estrela de um game no qual Mario não estaria lá para roubar a cena. As informações desencontradas e escassas daquela época, claro, sugeriram que seria um jogo incrível e original.
A proposta era rodar o mundo com o carinha de macacão verde, desbravando uma série de aventuras, para então resgatar o carinha de macacão vermelho que havia desaparecido. Na época, joguei o game no SNES, mas ele havia sido lançado também para PC e Nintendinho. Algo da Big N rodando em outra plataforma? Isso era a novidade!
Enfim, coloquei as mãos em Mario is Missing! graças às locadoras, e a primeira impressão foi um tanto esquisita.
Tinha os belos sprites de Super Mario World, uma boa trilha com arranjos baseados no tal título do SNES, mas era uma mecânica diferente de andar pelos cenários, opções de menu com comandos completamente estranhos e, o mais curioso, mapas com localizações reais. Alô, Rio de Janeiro, Brazil! Oras, mas esse era o game que todo fã de Luigi estava esperando, tínhamos que dar uma chance a ele.
A trama difere em alguns pontos em cada versão, mas todas compartilhavam o fato de Mario ter sido raptado por Bowser, que aproveitou para roubar grandes marcos da humanidade. Cabia ao jogador resolver a parada, com o auxílio dos personagens do Reino do Cogumelo. Para isso era necessário ter nocões de história, habilidades de raciocínio e… paciência!
A falta do conhecimento de inglês quando era garoto era compensada com muita tentativa e erro. A ausência de ação também não colaborava e, por consequência, batia aquele tédio desanimador. Uma pena! A ideia, mesmo para um jogo educativo, era realmente boa. Talvez o cenário fosse outro, caso o desenvolvimento ficasse por conta da Nintendo, não?
Conhecer o mundo se divertindo, enquanto aprendemos lições de história e geografia com os irmãos Mario, continua sendo uma tarefa a ser cumprida. Quem sabe um dia não chego ao fim?