O Dia

Descoberta perturbado­ra

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“Tentei fingir que a minha mulher não estava tendo um caso, mas chegou a um ponto que não deu mais para me enganar. Os cuidados que ela passou a ter com seu celular me levaram a espionálo e verifiquei que não havia ligações recentes, menos as minhas. Ela estava apagando os contatos. Decidi segui-la e constatei seus encontros. Estamos casados há 17 anos e ainda gosto muito dela, mesmo com a infidelida­de. Não sei o que fazer. Ou vou embora ou finjo que não é comigo e arranjo alguém.”

Para o pesquisado­r Anthony Thompson, do Instituto de Tecnologia da Austrália, a probabilid­ade de que marido ou a mulher venham a ter um caso é de 76%. Às vezes, o conflito entre o desejo e o medo de transgredi­r é doloroso, mas reprimir os verdadeiro­s desejos não significa eliminálos. Na realidade, ninguém deveria ficar preocupado se o parceiro se relaciona ou não com outra pessoa. Homens e mulheres só deveriam se preocupar em responder a duas perguntas: Sinto-me amado(a)? Sintome desejado(a)? Se a resposta for Sim para as duas, o que o outro faz quando não está comigo não me diz respeito. Não tenho dúvida de que as pessoas viveriam muito melhor.

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