MENOS RECURSOS PARA FINANCIAR
Os saques recordes de R$ 12 bilhões na poupança em janeiro, divulgados pelo Banco Central, ocorrem como sintoma das graves distorções que ocorrem na economia. A avaliação é do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP). “Estamos em um cenário de recessão prolongada, inflação alta e a maior taxa de juros do mundo”, diz José Romeu Ferraz Neto, presidente da entidade.
O SindusCon-SP reforça a preocupação com os saques, por impactar o principal instrumento de recursos para o crédito.
“Há dois anos, quando a captação ainda era positiva, o setor já observava com atenção o aumento no volume de saques”, explica Neto. Outro alerta são os distratos, ou seja, quando há devolução pelo fato de os compradores não conseguirem pagar as prestações.