O Dia

Quebra-quebra e spray de pimenta

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Antes de a bola rolar, o clima foi de alta tensão em Januário. As organizada­s do Flamengo chegaram ao estádio escoltadas pela PM desde a Cidade Nova. Com gritos de guerra provocativ­os e com incitação à violência, já deixavam claro que o clima da partida não seria de tranquilid­ade. Apesar disso, não houve problemas no trajeto.

Parte da torcida do Flamengo depredou o único banheiro que lhe foi reservado, cerca de três horas antes da partida. Segundo alguns torcedores, a revolta com a dificuldad­e em conseguir água, já que havia apenas um bar disponível para as quase 2 mil pessoas que ocupavam o setor, motivou o quebra-quebra.

Houve empurra-empurra e a PM teve de usar spray de pimenta. Quinze torcedores foram detidos e encaminhad­os para o Juizado Especial Criminal ( Jecrim) dentro do estádio.

Para tentar amenizar a situação, funcionári­os do Vasco permitiram a entrada de um ambulante, que passou a vender água e cerveja através de uma grade perto do acesso à arquibanca­da. Durante o primeiro tempo, e no intervalo, mais confusão. Bombas de efeito moral a s s us t avam quem foi ao estádio apenas para curtir o clássico. A PM reforçou a divisão entre as torcidas com um cordão de isolamento.

A diretoria do Vasco promete acionar o Flamengo por causa dos prejuízos causados com a depredação do banheiro. A assessoria do Rubro-Negro garante que o clube arcará com os danos causados.

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Funcionári­os do Vasco retiram pedaços do vaso sanitário destruído

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