PMDB EM CHAMAS
O Rio de Janeiro pega fogo com as prisões seguidas de dois ex-governadores — Anthony Garotinho e Sérgio Cabral —, a estadia em Curitiba de Eduardo Cunha, ex-presidente da Câmara, e o cerco contínuo dos investigadores. As consequências vão desmontar muito do cenário político-eleitoral no estado e mexer com o tabuleiro nacional. O PMDB, atingido em cheio nas operações, começa a repensar seus quadros. Houve reunião de emergência da cúpula do governo de Michel Temer e do comando do partido a portas fechadas.
Quatro paredes
A certeza do grupo que manda no partido é a de que a legenda terá de procurar novos nomes nacionais se quiser sobreviver a partir de 2018. Temer vai ‘se aposentar’.
Empolgou
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDBSP), está confiante e tem descartado o plano B de sair candidato à Presidência em 2018 pelo PSB. Fortalecido pela vitória nas eleições municipais, o tucano cessou tratativas com a cúpula do partido que o assedia sem cerimônia.
Bicadas no ninho
A avaliação dos alckmistas é de que as urnas deram-lhe respaldo suficiente para derrotar o presidente do partido, Aécio Neves (PSDB-MG), numa eventual prévia. Mas em Brasília aecistas indicam que o senador, hoje, tem a grande maioria dos delegados.
Para todos
As últimas operações calaram a boca dos petistas na acusação de que o juiz Sério Moro é seletivo. Não é. Apenas se cerca bem de evidências.
A conciliadora
A senadora Kátia Abreu (PMDB-TO) costurou os encontros com o presidente Temer e a presidente do STF, Cármen Lúcia, para contemporizar o clima de constrangimento provocado pela instalação da comissão do pentefino nos supersalários.
Mobilização virtual
Desde terça-feira circulava pelo whatsapp a mobilização para a invasão da Câmara, com frases como ‘É amanhã’, e depois ‘É hoje’. Mas poucos sabiam onde haveria o protesto.