Com o pé fora da forma
Vasco tem média de 21 finalizações por jogo, mas peca na hora do gol
As vaias da torcida ao fim do jogo foram minimizadas. O que real- mente tem incomodado Cristóvão Borges é a má pontaria da equipe. Mesmo em forma- ção e com mudanças constantes na escalação, o Vasco tem conseguido apresentar volume de jogo e criar chances. O problema são as finalizações, que têm deixado a desejar, como aconteceu na derrota por 1 a 0 para o Volta Redonda.
No domingo, a equipe cruz- maltina conseguiu 24 finali- zações. Entretanto, apenas nove foram em direção ao gol. A quantidade de chances tem sido parecida nos jogos. Contra o Santos-AP, foram 20 com apenas sete certas (com dois gols), mesmo número diante do Bangu (três gols). Na vitória por 2 a 1 sobre o Resende, o Vasco chegou a dar 27 chutes, mas apenas oito fo- ram na direção do gol.
“Os números mostram a produção e é onde estamos trabalhando. E tem que haver boas conclusões. Não conseguimos transformar em gol o tanto que criamos”, lamentou Cristóvão Borges.
A falta de um centroavante de ofício contra o Volta Redonda poderia ser um dos motivos para a escassez de gols mesmo com tantas chances (Thalles não tinha condições e Muriqui foi a opção). O que gera ainda mais expectativa para a chegada de Luis Fabiano, ainda na China. A mulher do jogador, Juliana Paradela, publicou ontem numa rede social que ele chega até o fim de semana.
Mas, para Cristóvão, o problema não foi a ausência de um matador: “Todo o ataque teve chance, não foi por falta de centroavante. Faltou acertar. O mais difícil é criar e criamos uma quantidade grande para não vencermos o jogo.”